Presidenciáveis sob vigilância do Serviço Nacional de Informação

PRESIDENCIAVEIS VIGILANCIA INFORMAÇAO SNI

Publicado em: 03/09/2018 às 07:40 | Atualizado em: 03/09/2018 às 08:33

Os presidenciáveis de 2018 sempre estiveram no radar do Serviço Nacional de Informações (SNI), o serviço secreto do regime militar que durou 21 anos no Brasil. E mesmo depois do regime, alguns deles continuaram sob a vigilância do Estado.

Jair Bolsonaro era considerado agitador; Marina Silva, comunista revolucionária;  Ciro Gomes, um direitista defensor dos estudantes; e Geraldo Alckmin, fora das atividades subversivas.

Aos olhos de hoje, algumas dessas afirmações sobre os atuais candidatos à Presidência da República podem soar inusitadas.

Mas era assim que SNI, órgão de inteligência e espionagem do regime, os viam há cerca de 40 anos. IstoÉ teve acesso a documentos que hoje estão no acervo da Biblioteca Nacional.

O destaque é para o líder nas pesquisas de preferência para presidente da República de 2018. Jair Bolsonaro (PSL), é um dos nomes monitorados mesmo depois de encerrada a ditadura militar.

A atenção sobre o ex-capitão do Exército deu-se depois que ele publicou artigo na imprensa reclamando que os salários dos militares estavam baixos.

No artigo, Bolsonaro tecia críticas ao Exército por sua política salarial.

O texto levou Bolsonaro a ser preso por 15 dias, acusado de insubordinação.

Leia mais em IstoÉ

 

Foto: Reprodução/Uol/ Senado, Reuters, BBC e divulgação