Polícia Federal vai investigar fake news sobre ações de socorro ao RS

Influenciadores digitais vĂªm disseminando informações falsas na internet

Prostitutas e prostitutos eram isca do 'C4' para polĂ­ticos e autoridades

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas*

Publicado em: 08/05/2024 Ă s 06:06 | Atualizado em: 08/05/2024 Ă s 06:15

A PolĂ­cia Federal irĂ¡ investigar a divulgaĂ§Ă£o de fake news sobre ações dos governos federal, estaduais e municipais nas enchentes do Rio Grande do Sul (RS).

O pedido de abertura da investigaĂ§Ă£o foi feito pela Secretaria de ComunicaĂ§Ă£o Social (Secom) da PresidĂªncia da RepĂºblica ao MinistĂ©rio da Justiça e Segurança PĂºblica.

Conforme a AgĂªncia Brasil, no ofĂ­cio, o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, lista nomes de influenciadores digitais, de contas em redes sociais e postagens na internet.

Eles vĂªm disseminando informações falsas sobre o trabalho de resgate de pessoas e sobre a recuperaĂ§Ă£o dos estragos no estado.

Segundo Pimenta, hĂ¡Â “narrativas desinformativas e criminosas” que causam impacto no aprofundamento da crise social vivida pela populaĂ§Ă£o gaĂºcha.

Os conteĂºdos afirmam que o Governo Federal nĂ£o estaria ajudando a populaĂ§Ă£o, de que a FAB [Força AĂ©rea Brasileira] nĂ£o teria agilidade e que o ExĂ©rcito e a PRF [PolĂ­cia RodoviĂ¡ria Federal] estariam impedindo caminhões de auxĂ­lio. Destaco com preocupaĂ§Ă£o o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o ExĂ©rcito, FAB, PRF e ministĂ©rios, que sĂ£o cruciais na resposta a emergĂªncias. A propagaĂ§Ă£o de falsidades pode diminuir a confiança da populaĂ§Ă£o nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuaĂ§Ă£o e resgate em momentos crĂ­ticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficĂ¡cia das nossas instituições frente a tais crises, diz o ofĂ­cio.

De acordo com o MinistĂ©rio da Justiça, a investigaĂ§Ă£o irĂ¡ apurar ilĂ­citos ou eventuais crimes relacionados Ă  disseminaĂ§Ă£o de desinformaĂ§Ă£o e individualizaĂ§Ă£o de condutas.

Em parceria com a Advocacia-Geral da UniĂ£o (AGU), serĂ£o acionados Ă³rgĂ£os competentes para ações judiciais de responsabilizaĂ§Ă£o dos culpados. 

*Com informações da AgĂªncia Brasil.

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Foto: divulgaĂ§Ă£o/PolĂ­cia Federal