Pazuello conta com vacinas sem registro na promessa a governadores e prefeitos
Cronograma de Pazuello prevê a entrega de vacinas que ainda não foram contratadas ou aprovadas, como Sputnik e Covaxin

Publicado em: 18/02/2021 às 15:42 | Atualizado em: 18/02/2021 às 17:52
Pressionado pela escassez de doses de vacina do coronavírus (covid-19), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, repetiu ontem que toda a população será imunizada em 2021.
Mas apresentou aos governadores cronograma que prevê a entrega até de vacinas que ainda não foram contratadas ou aprovadas para uso no Brasil, como Sputnik e Covaxin.
O calendário federal também ignora atrasos, como a demora na chegada dos insumos para a produzir a Coronavac.
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Cronograma
De acordo com o cronograma de Pazuello, o Brasil receberia cerca de 454,9 milhões de doses de vacinas em 2021 e traz detalhamento mês a mês.
Para março, o governo federal prevê 400 mil doses da russa Sputnik.
No entanto, o pedido de aplicação emergencial ainda está sob análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já facilitou as regras para liberar esse tipo de uso no Brasil.
Dessa forma, a pressão para descomplicar o caminho da Sputnik vem de parlamentares.
Conforme o plano, a ideia é usar 10 milhões de doses do imunizante, importadas da Rússia.
Já a Covaxin teve a aprovação para uso emergencial na Índia, mas os dados da fase 3 dos ensaios clínicos do imunizante ainda não foram divulgados.
No caso da Coronavac, a programação federal desconsidera problemas na entrega de insumos e doses do imunizante, que prejudicaram a fabricação local.
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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado