Pará deve eleger novo senador com cassação do petista Beto Faro
Sentença que anula votos da chapa é do TRE.

Ednilson Maciel
Publicado em: 22/05/2025 às 05:49 | Atualizado em: 22/05/2025 às 05:49
O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) decidiu, nesta terça-feira (20), pela realização de novas eleições para o cargo de senador no Pará, após a cassação do mandato do senador Beto Faro (PT).
É que o tribunal determinou a anulação dos votos da chapa, atingindo os suplentes Josenir Gonçalves Nascimento (PT) e Leny May da Silva Campêlo (PCdoB).
Conforme informação do g1, a decisão não tem efeito imediato e cabe recurso.
Ainda segundo a publicação, além da cassação, os envolvidos foram condenados a pagar multas eleitorais de valores que variam de 1 a 47 mil reais.
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Entenda o caso
Sobretudo, a maioria dos membros do TRE acompanhou o voto do relator, juiz Marcus Alan de Melo Gomes, que considerou procedente a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME).
Dessa forma, a ação foi movida pelo Partido Liberal (PL) e por Mário Couto Filho, além de uma Representação Especial do Ministério Público Eleitoral.
De acordo com a reportagem, as investigações revelaram um esquema de aliciamento de funcionários da empresa Kapa Capital Facilities LTDA, onde vantagens financeiras eram prometidas em troca de votos para Beto Faro.
Então, o voto do juiz Marcus Alan de Melo Gomes apontou supostas práticas de abuso de poder econômico, corrupção, assédio eleitoral e captação ilícita de votos durante as Eleições de 2022.
Para a justiça eleitoral, as provas são robustas, incluindo documentos, gravações ambientais, conversas eletrônicas e dados de contratos públicos. Assim como, informações de um inquérito do Ministério Público do Trabalho.
Conforme o TRE-PA, os condenados podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no prazo de três dias após a publicação da sentença.
Portanto, m nota, o senador Beto Faro e o Partido dos Trabalhadores do Pará afirmaram que receberam a decisão com serenidade, mas que discordam do resultado.
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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado