Marco temporal Ă© indutor da violĂªncia contra indĂ­genas, diz denĂºncia na ONU

Indígenas realizam evento paralelo a conselho das Nações Unidas

STF retoma polĂªmico marco temporal com 4 a 2 a favor de indĂ­genas

Publicado em: 26/09/2024 Ă s 21:14 | Atualizado em: 26/09/2024 Ă s 21:14

O Conselho Indigenista MissionĂ¡rio (Cimi) informou nesta quinta-feira (25) que o ‘marco temporal‘ das terras indĂ­genas do Brasil serĂ¡ denunciado, em Genebra, na Suíça, como indutor de violĂªncia nas comunidades e cenĂ¡rio para ‘pedaladas’ na ConstituiĂ§Ă£o Federal brasileira.

Os Ăºltimos meses no Brasil confirmam que em 2024 a violĂªncia contra comunidades indĂ­genas e as iniciativas de driblar a legislaĂ§Ă£o indigenista, a partir da tese do marco temporal, seguem em alta.

Para denunciar tais violações, organizações indĂ­genas e indigenistas unem forças em Genebra para este diĂ¡logo com autoridades internacionais durante a 57ª SessĂ£o do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Na prĂ³xima quinta-feira (26), o Evento Paralelo â€˜Direitos territoriais dos Povos IndĂ­genas – O Marco Temporal e a ViolĂªncia contra Povos’ acontece na sala Room XXV, Palais des Nations, sede das Nações Unidas. No horĂ¡rio de BrasĂ­lia, o evento serĂ¡ das 6 Ă s 7 horas – em Genebra, das 11 Ă s 12 horas.

O relator Especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre os Direitos dos Povos IndĂ­genas, o diplomata JosĂ© Francisco Cali Tzay, farĂ¡ parte da mesa do evento.

Leia mais em Conselho Indigenista MissionĂ¡rio. 

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