‘No meu gabinete não haverá porta fechada’, diz Lourenço Braga

Publicado em: 11/12/2017 às 17:26 | Atualizado em: 11/12/2017 às 17:33

Por Israel Conte

Em seu primeiro discurso a professores e servidores na tarde desta segunda-feira, dia 11,  o novo da titular da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Lourenço Braga, afirmou que fará uma gestão participativa e que quem ousar se interpor sairá do processo.

“No meu gabinete não haverá porta fechada para qualquer servidor, a qualquer hora, sempre foi assim e continuará sendo. É claro que haverá ocasiões que não poderei recebê-los, mas por favor, me procurem. E quem estiver lá como chefe de gabinete vai precisar operacionalizar isso, ou vai sair da frente”, disse recebendo a aprovação da plateia.

Lourenço, que é o quarto homem a comandar a pasta da educação do estado em 2017, fez questão de tranquilizar a todos com relação salários e cargos comissionados.

“Eu não tiraria nada de ninguém, como não vou fazer, sobretudo na proximidade no Natal. Eu penso que tão importante quanto o salário é o compromisso de juntarmos nossas inteligências para a discussão efetiva de uma educação diferente”, conclamou o secretário desafiando os servidores a elaborar um programa de educação que contemple o uso do celular,  “para que ele deixe de ser um elemento danoso e passe a ser um o parceiro no processo de construção do saber”.

O chamado

Lourenço se preparava para escrever seu sétimo livro, o terceiro sobre licitações e contratos, quando recebeu o convite de Amazonino Mendes (PDT), de quem já participou de três governos passando pela Sead, CGL e UEA, de onde foi o primeiro reitor.

Ainda no discurso, o secretário também aproveitou para falar de seus antecessores.

“Tenho por todos três (Algemiro Lima, Arone Bentes e José Augusto)  muito respeito e não ouvirão de mim crítica a qualquer deles. Todos os que assumem a responsabilidade de dirigir uma secretaria assumem com a vontade de acertar. Todos acertam e todos erram. Eu não olho para o retrovisor, eu olho pra frente”, comentou dizendo que as movimentações em cargos de confiança são naturais e que não se trata, necessariamente, de perda de confiança.

O tempo

Lourenço, que tem a frente desafios como a mudanças do novo ensino médio, diz que não está preocupado com o tempo.

“Não me venham com a afirmação que a gente tem pouco tempo porque o governo do Amazonino se encerrará em 31 de dezembro de 2018. Eu comecei essa conversa lembrando a vocês que a UEA se tornou em um ano a maior universidade multicampo do País. O tempo é nosso companheiro, parceiro. O que a gente precisa é a coragem pra fazer, e eu os chamo pra essa coragem e essa determinação”, encerrou.

 

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