Governador Wilson Lima inaugura Centro de Parto Normal do Instituto da Mulher

Como parte da reestruturação da rede materno-infantil, a nova estrutura amplia espaços voltados ao parto normal humanizado

Governador Wilson Lima inaugura Centro de Parto Normal do Instituto da Mulher

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 04/11/2021 às 08:59 | Atualizado em: 05/11/2021 às 12:06

O governador Wilson Lima inaugurou, ontem (03), o Centro de Parto Normal Intra-Hospitalar (CPNI) do Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL), em Manaus.

Desse modo, a estrutura, com funcionamento 24 horas, é voltada ao parto humanizado.

Com isso, permite à mãe escolher a posição mais confortável em que deseja ter o filho. Ou seja, em caso de parto normal, incluindo a experiência de parto na água.

“Isso representa a atenção que a gente tem dado para as mulheres, a atenção que a gente tem dado para a primeira infância. E é dessa forma que a gente vai conseguir melhorar nossos índices e dar um melhor atendimento na área da saúde para essas grávidas”, disse o governador.

Atendimentos

O Centro de Parto atende gestantes de risco habitual (baixo risco), seguindo os critérios do Ministério de Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

Além disso, oferece assistência à mulher durante o pré-parto, parto e pós-parto e também ao recém-nascido.

Dessa forma, o espaço possui quatro suítes temáticas e acolhedoras, equipadas com cama padrão PPP (pré-parto, parto e pós-parto) e capacidade para realizar, no mínimo, 40 partos por mês.

Conta ainda com uma banheira de hidromassagem e cromoterapia, métodos não farmacológicos de alívio da dor, incluindo serviços de musicoterapia, reflexologia e escalda-pés, e boas práticas que auxiliam o trabalho de parto.

“É um avanço muito grande, vai aumentar muito a capacidade da realização de partos normais na estrutura da rede estadual de saúde”, disse o secretário da SES-AM, Anoar Samad.

Multicultural

O CPNI também conta com sala com temática indígena equipada com redes.  A indígena Ketila Santos da Silva é uma das primeiras a ser atendida no espaço. Ela se prepara para o nascimento da filha Tauane.

“Eu espero que, por ela nascer aqui, traga muita luz e prosperidade, porque os indígenas precisam de um lugar para eles. Me sinto representada, sim. É uma energia positiva, comunhão entre irmãos. Ela vai nascer com saúde”, disse.

Assim como, o atendimento no CPNI engloba o protocolo multicultural, para mulheres estrangeiras, indígenas, brasileiras e surdas.

O acolhimento inclui o suporte de tradução em língua espanhola, inglesa, Tikuna e Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Portanto, todas as mulheres atendidas no CPNI recebem atenção de uma equipe multiprofissional composta por enfermeiros obstetras e técnicos de enfermagem, além da equipe de retaguarda formada por médicos obstetras, pediatras, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais.

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Fotos: Divulgação/Secom