Economia brasileira sofre efeito déjà-vu com alta no preço da gasolina

Custo dos combustĂ­veis Ă© componente perigoso para um cenĂ¡rio marcado pela volta da inflaĂ§Ă£o, baixo crescimento, alta do dĂ³lar, juros elevados e agrava a delicada situaĂ§Ă£o econĂ´mica do paĂ­s

Publicado em: 26/11/2021 Ă s 13:42 | Atualizado em: 26/11/2021 Ă s 14:12

Reportagem da Veja destaca que, nos Ăºltimos meses, a economia brasileira foi tomada por vĂ¡rios episĂ³dios que trouxeram de volta experiĂªncias que mereciam ficar esquecidas.

Em meio aos fenĂ´menos comportamentais descritos pela psicologia, existe um que trata de uma incĂ´moda sensaĂ§Ă£o de volta ao passado. É o chamado efeito de dĂ©jĂ -vu, em que elementos do cotidiano, lembranças e sensações dĂ£o a impressĂ£o de remeter a situações que jĂ¡ foram vivenciadas anteriormente.

Dessa forma, a publicaĂ§Ă£o salienta o Ăºltimo e mais “assustador” desses “fantasmas”, que despontou em setembro e se instalou nas bombas de combustĂ­veis. Isso com um “poderio malĂ©fico nunca visto”.

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A gasolina, que hĂ¡ um ano tinha preço mĂ©dio de 4,35 reais o litro no paĂ­s, hoje vale em mĂ©dia 6,75 reais.

Em algumas cidades, como o Rio de Janeiro, o valor mĂ©dio Ă© maior e bate os 7,34 reais. Em BagĂ©, no Rio Grande do Sul, jĂ¡ chegou a 7,94 reais. 

SĂ£o valores recorde, que nĂ£o dĂ£o sinais de que devem ceder tĂ£o cedo e podem atĂ© aumentar e bater os 8 reais.

Como cavaleiros do apocalipse nĂ£o andam sozinhos, o custo escorchante dos combustĂ­veis ampara e retroalimenta outro espectro renascido do passado, a inflaĂ§Ă£o, que jĂ¡ passou dos 10% no acumulado de doze meses.

AtĂ© recentemente, os principais vilões para o aumento do Ă­ndice nacional de preços ao consumidor amplo (IPCA) eram os alimentos, agora esse tĂ­tulo pertence Ă  gasolina, ao diesel e a outros derivados do petrĂ³leo.

E, quando eles disparam, acontece algo de especialmente preocupante para a economia, uma vez que influenciam a formaĂ§Ă£o de praticamente todos os outros preços de bens e serviços.

Tanto Ă© assim que os transportes representam, desde 2020, o maior peso na composiĂ§Ă£o do Ă­ndice oficial de inflaĂ§Ă£o.

Confira a reportagem completa na Veja.

Foto: BNC Amazonas