Contrato da Covaxin sĂ³ teve fiscal apĂ³s denĂºncia dos irmĂ£os a Bolsonaro

Conforme a servidora, Regina CĂ©lia, o MinistĂ©rio da SaĂºde sĂ³ foi designar um fiscal para o contrato quase um mĂªs depois.

Contrato da Covaxin sĂ³ teve fiscal apĂ³s denĂºncia dos irmĂ£os a Bolsonaro

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas

Publicado em: 06/07/2021 Ă s 16:01 | Atualizado em: 06/07/2021 Ă s 16:01

O contrato da Covaxin sĂ³ teve fiscal apĂ³s denĂºncia dos irmĂ£os Miranda ao presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, conforme a servidora do MinistĂ©rio da SaĂºde Regina CĂ©lia Oliveira disse hoje (6) Ă  CPI da covid que foi designada fiscal do contrato da compra vacina em 22 de março

De acordo com a informaĂ§Ă£o do G1, o governo empenhou R$ 1,6 bilhĂ£o para a aquisiĂ§Ă£o da Covaxin em 22 de fevereiro. Com isso, em 25 de fevereiro, o contrato foi assinado.

Segundo a servidora, o MinistĂ©rio da SaĂºde sĂ³ foi designar um fiscal para o contrato quase um mĂªs depois.

“A portaria de nomeaĂ§Ă£o que me indicou como fiscal desse contrato sĂ³ foi publicada no dia 22. Eu nĂ£o poderia me manifestar antes disso”, disse Regina CĂ©lia.

Nesse sentido, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmĂ£o dele, o chefe da divisĂ£o de importaĂ§Ă£o do ministĂ©rio, Luis Ricardo Miranda, relataram Ă  imprensa e Ă  CPI da covid que estiveram com Bolsonaro do dia 20 de março.

Por isso, na oportunidade, dizem que apresentaram suspeitas sobre irregularidades na compra da Covaxin.

Como resultado, as denĂºncias levaram o governo a suspender o contrato no fim de junho.

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Foto: Edilson Rodrigues/AgĂªncia Senado