Bolsonaro, Maia e Alcolumbre defendem limite de gastos públicos
Bolsonaro disse: "Respeitamos o teto dos gastos, queremos a responsabilidade fiscal, queremos o progresso".

Publicado em: 12/08/2020 às 21:17 | Atualizado em: 12/08/2020 às 21:17
O presidente Jair Bolsonaro defendeu, na noite desta quarta-feira (12), a emenda do teto de gastos públicos e de uma agenda de responsabilidade fiscal.
A declaração foi feita na entrada do Palácio da Alvorada, em Brasília, de acordo com a Agência Brasil.
Ele estava acompanhado pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Ambos também fizeram um breve pronunciamento, em seguida, endossando os mesmos pontos do presidente.
“Em que pese a pandemia, o Brasil está indo bem, a economia está reagindo e nós aqui resolvemos, então, com essa reunião, direcionar mais ainda nossas forças para o bem comum daquilo que todos nós defendemos. Nós queremos o progresso, o desenvolvimento, o bem-estar do nosso povo”, afirmou Bolsonaro.
O presidente da República destacou, também, o respeito à política fiscal: “Respeitamos o teto dos gastos, queremos a responsabilidade fiscal e o Brasil tem como ser realmente um daqueles países que melhor reagirá à questão da crise”.
Pela manhã, o presidente já havia se manifestado em defesa das privatizações e de uma agenda de controle dos gastos públicos.
Lei do Teto
Aprovada em 2016, a Emenda Constitucional nº 95, ou PEC do Teto de Gastos, estabeleceu limite para aumento dos gastos públicos.
Conforme a emenda, os gastos só devem ser reajustados pela inflação ao longo de 20 anos.
Com a queda da atividade econômica causada pela pandemia, alguns setores argumentam que a regra deve ser modificada. Dessa forma, governo possa aumentar os investimentos públicos e estimular a retomada da economia.
Ontem (11), o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o teto de gastos. Em seguida, afirmou que a pasta não apoia o que chamou de “ministros fura-teto”. Ele se referia, contudo, aos defensores de uma flexibilização da regra.
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Foto: Marcello Casal Jr./ABr