Bolsonaro busca redução de danos da guerra à economia do país
Pesquisas mostram ascensão de Bolsonaro, o que o estimula ainda mais a buscar soluções para os problemas emergenciais

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 05/03/2022 às 09:15 | Atualizado em: 05/03/2022 às 09:43
O presidente Jair Bolsonaro (PL) está ciente dos reflexos econômicos que a guerra no Leste Europeu acarreta ao Brasil.
Por exemplo, principalmente, da escassez de fertilizantes, da escalada dos preços dos combustíveis e da inflação alta.
Segundo o Correio Braziliense, Bolsonaro tem se reunido com um time de ministros e auxiliares das pastas da Economia, Agricultura e Relações Exteriores, a fim de discutir redução de danos nos setores atingidos.
Conforme a publicação, a preocupação ocorre por se tratar de ano eleitoral, em que os impactos no bolso dos brasileiros podem respingar na popularidade do presidente.
Neste momento, pesquisas mostram ascensão de Bolsonaro, o que o estimula ainda mais a buscar soluções para os problemas emergenciais.
Por isso, numa cerimônia, ontem, em São José dos Campos (SP), Bolsonaro mostrou confiança na recondução ao Planalto.
“Eu tenho certeza de que amanhã, esse amanhã bem distante, entregarei um Brasil para quem me suceder, muito, mas muito melhor do que aquele que recebi em janeiro de 2019”, ressaltou.
E completou:
“Com a equipe que temos em Brasília, a certeza, ao se fazer a coisa certa, é o reconhecimento por parte da população brasileira.”
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Combustíveis
Além disso, outro grave problema que assombra Bolsonaro é o alto preço dos combustíveis. Nesse caso, o Congresso pode apresentar uma forma de atenuá-lo.
Nesse sentido, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou que pautará, na próxima semana, dois projetos sobre o tema.
Portanto, o PLP 11/2020 propõe a alteração na forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é arrecadado pelos estados.
Em suma, a proposta é para que as alíquotas do tributo sejam aplicadas sobre o litro do combustível e não mais por um percentual sobre o valor final da compra.
Já o PL 1472/2021 traz como novidade a criação da Conta de Estabilização de Preços (CEP), que será administrada pelo Executivo e poderá usar receitas da tributação da exportação de petróleo.
Leia mais no Correio Braziliense.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil