Amazônia na pauta de reunião de empresários, banqueiros e governadores

Os CEOs das principais instituições bancárias e empresas do país querem um compromisso dos governos contra o desmatamento da floresta.

Mourão considera ‘fogo de palha’ atos pró-governo

Da Redação do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 10/08/2020 às 19:59 | Atualizado em: 10/08/2020 às 19:59

Na próxima quarta-feira (12), o grupo de 65 empresários, que cobram medidas mais duras no combate ao desmatamento da Amazônia, terá uma nova rodada de reuniões com o poder público.

Um mês depois de se reunir com o vice-presidente Hamilton Mourão, os CEOs das principais instituições financeiras e entidades empresariais do país, vão se encontrar com os 9 governadores da Amazônia Legal.

Aos membros do Consórcio da Amazônia Legal, o grupo de empresários vai buscar um compromisso institucional contra o desmatamento, embasado em dados sobre impactos da crise no comércio exterior.

Integram o consórcio interestadual os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Tocantins.

Dentre os CEOs que estarão na videoconferência com os governadores, Paulo Hartung (Ibá), Marcelo Brito (Abag) e Marina Grossi (Cebeds).

Desde que estiveram com Mourão, os números sobre a Amazônia ainda não revelaram grande melhora.

 

Empresários conversam com os Três Poderes

A rodada de reunião com o consórcio interestadual vai ocorrer após encontros dos CEOs com o vice-presidente Mourão, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e com o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras.

Aliás, o grupo de empresários brasileiros e de multinacionais, que estão preocupados com a Amazônia, também tem nova agenda marcada com o ministro do STF, Dias Toffoli.

Os CEOs vão conversar sobre as ações na Justiça que tratam sobre as questões ambientais com reflexos na economia brasileira.

Participam do grupo os três principais bancos brasileiros (Bradesco, Itaú e Santander), grandes indústrias, como Ambev, Suzano e Vale, multinacionais de serviços e do agronegócio, como ADM e Cargill, entre outras companhias.

 

Fotos: Valter Campanato/ABr/arquivo