Só metade das mulheres no AM quer sobrenome do marido no casamento
Na comparação com 21 anos atrás, houve uma redução de 47,6% no número de noivas que decidiram acrescentar o nome do esposo

Publicado em: 09/03/2023 às 19:09 | Atualizado em: 09/03/2023 às 23:58
O número de mulheres que adotaram o sobrenome do marido após o casamento caiu em 2022 no Amazonas, de acordo com a Associação dos Notários e Registradores do Estado do Amazonas (Anoreg-AM).
Na comparação com 21 anos atrás, houve uma redução de 47,6% no número de noivas que decidiram acrescentar o nome familiar do esposo após o matrimônio.
Em 2002, época em que o atual Código Civil foi publicado, o percentual de mulheres do estado que adotavam o sobrenome do marido no casamento representava 96% dos matrimônios.
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Na primeira década da mudança, 2002 a 2010, a média de mulheres que optavam por colocar o sobrenome do marido passou a representar 80%.
Já na segunda década” de vigência da atual legislação, 2011 a 2020, este percentual passou a ser de 59%.
A escolha dos amazonenses tem sido maior pela manutenção dos nomes originais de família, representando um aumento percentual desde a edição do atual Código Civil.
Em 2002, esta opção representava 4% dos matrimônios no país. Já entre 2002 a 2010, a média passou a representar 19% dos casamentos realizados, enquanto no segundo período analisado, 2011 a 2020, a média passou a representar 31% das celebrações. Em 2022, este percentual atingiu 48%.
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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil