III Sisam atualiza Carta de Manaus para entregar a Bolsonaro

III Sisam

Publicado em: 23/05/2019 às 06:40 | Atualizado em: 23/05/2019 às 06:40

O III Seminário Internacional de Segurança na Amazônia (Sisam) vai atualizar a Carta de Manaus para entregar ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) assim como para os governos do Peru e Colômbia.

O documento será levado pelo governador Wilson Lima (PSC) e reunirá uma política contemporânea e realista para a Amazônia, com soluções focadas no combate ao crime organizado e segurança de fronteira.

Do seminário, que começou ontem e vai até sexta-feira, dia 24,  no Teatro do Colégio Século, na Ponta Negra, participam autoridades brasileiras e internacionais como o magistrado italiano Fábio Licata, Giuseppe Giura, que integra a Polícia de Estado da Itália, e o coronel Luís Ernesto García Hernández, oficial da Polícia Colombiana.

“A ideia é buscar exemplos que deram certo em outros países e implementá-los com a devida estratégia para a nossa região”, disse Mário Aufiero, coordenador do III Sisam.

 

 Diálogo com o Governo Federal

Na palestra de abertura, o governador Wilson Lima destacou os desafios enfrentados para combater o tráfico de drogas nas fronteiras com países como Colômbia e Peru, defendendo a importância do diálogo com o Governo Federal e também com os países que compõem a Amazônia Legal.

“Estive recentemente na Colômbia, conversando com governadores de Estados onde há floresta tropical como a nossa. Discutimos a preservação dos recursos ambientais e questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável. Em todas as discussões, permeava o tema segurança pública. Nós temos uma extensão muito grande de fronteira. Só no Amazonas nós temos quatro mil quilômetros de fronteiras. Como é que a gente garante a proteção disso? É um desafio enorme. O Estado do Amazonas, assim como os demais Estados que compõe a Amazônia, precisam ser ouvidos”, afirmou Wilson Lima.

O III Sisam é realizado pela Associação dos Delegados do Estado do Amazonas (Adepol- AM), em parceria com o Centro de Estudos de Segurança da Amazônia (Cesam), Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

 

Foto: Secom