Sem privilégio de foro, caso de Arthur na Odebrecht é com instância inferior

Publicado em: 11/04/2017 às 22:23 | Atualizado em: 11/04/2017 às 22:23
Considerado como envolvido no esquema de dinheiro ilegal, caixa 2 e outras irregularidades montado pela empreiteira Odebrecht no país, desde a primeira hora, logo que foram divulgadas planilhas encontradas no “departamento de propina” da empresa, no início do ano passado, o prefeito de Manaus, Artur Neto (PSDB), identificado com o codinome “Kimono”, teve a ordem de abertura de inquérito de investigação enviado para a Justiça de primeira instância.
O seu cargo político não lhe assegura prerrogativa de foro privilegiado, como é o caso de senadores, governadores e ministros.
A ordem de abertura de inquérito do ministro-relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, para Arthur está entre mais de 200 petições.
Será um juiz de instância inferior que decidirá a sorte de Arthur, se leva adiante a investigação ou se arquiva, por falta de prova.
A lista em que o nome de Arthur é citado foi divulgada pelo portal do G1 nesta noite de terça, dia 11.
Foto: BNC