Prosai Parintins: BID aprova que Amazonas empreste US$ 70 milhões
Governo do Estado vai investir em obras, saneamento básico, habitação e mobilidade urbana no município

Publicado em: 16/01/2024 às 20:09 | Atualizado em: 16/01/2024 às 20:19
O Governo do Amazonas divulgou neste dia 16 que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) aprovou o pedido de empréstimo de US$ 70 milhões para o Prosai Parintins.
Trata-se do Programa de Saneamento Integrado (Prosai) que, segunda o governo, vai melhorar as condições socioambientais e de infraestrutura urbana da sede do município.
Executado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), o Prosai Parintins vai urbanizar uma área de risco de alagação na região conhecida como lagoa da Francesa.
De acordo com o secretário da UGPE, Marcellus Campelo, essa aprovação do BID representa um marco decisivo para a preparação do programa.
“Teremos outras etapas a seguir até a assinatura do contrato, mas a aprovação pela diretoria do BID garante que os projetos que preparamos atendem todas as exigências para receber o financiamento externo”.
Conforme Campelo, o Prosai será o maior investimento de um governo no interior do Amazonas.
Serão US$ 87,5 milhões, dos quais US$ 70 milhões financiados pelo BID e o restante de contrapartida do Governo do Estado.
O líder da divisão de água e saneamento do BID no Brasil e coordenador dos países do cone sul, Gustavo Méndez, disse que o projeto foi bem recebido.
“O Prosai foi muito bem acolhido pela diretoria do BID, por sua multissetorialidade, pelos impactos esperados na melhora da saúde, das condições ambientais e resiliência climática, do acesso econômico da população beneficiaria e, principalmente, por estar dentro da Amazônia e se enquadrar dentro do programa Amazônia para Sempre, do BID. Agora, estamos cumprindo as formalidades e vamos começar a identificar em conjunto as ações prioritárias para continuar os trabalhos”.
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Próximos passos
Com o aval do órgão financiador, o Amazonas dará sequência aos trâmites formais para assinatura do contrato de empréstimo junto à União, que será garantidora da operação de crédito internacional.
Conforme o subcoordenador de Planejamento da UGPE, Leonardo Barbosa, a consolidação da operação de crédito segue, agora, para a autorização do governo federal e do Senado.
No momento, o pedido do Amazonas está na Secretaria do Tesouro Nacional, que avalia a comprovação de capacidade de endividamento.
Foto: divulgação/UGPE