Presidente dos médicos do AM recua de acusação sem prova contra colegas
Médicos disseram que a acusação do presidente é temerária, leviana e “traz ainda mais perturbações às famílias aflitas com seus entes queridos internados”

Publicado em: 29/01/2021 às 09:05 | Atualizado em: 29/01/2021 às 09:06
Após acusar, sem nenhuma prova, os médicos que atuam na rede pública de saúde da prática de eutanásia na crise da covid-19 em Manaus, o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Vianna, se disse arrependido. No entanto, isso não deve livrar o dirigente sindical de processo judicial.
Na última quarta-feira (27), membros da categoria publicaram uma nota rechaçando Mário Vianna.
Para eles, a acusação é temerária, leviana e “traz ainda mais perturbações às famílias aflitas com seus entes queridos internados”.
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Além disso, eles pedem que o presidente se retrate da manifestação que fez em vídeo que postou nas redes sociais.
“Nenhuma vida foi abreviada intencionalmente pelas equipes de saúde, e sim pela ausência de insumos e condições de um sistema de saúde que não estava preparado para o enfrentamento de uma pandemia dessa proporção”, diz a nota que é assinada por dez empresas médicas prestadoras de serviço em hospitais públicos de Manaus.
Foto: reprodução/vídeo Simeam