Prefeito mau gestor Ă© premiado com perdĂ£o da CĂ¢mara na LRF

A chuva Amazonas estĂ¡ entre os piores em saneamento e abastecimento de Ă¡gua

Publicado em: 09/12/2018 Ă s 11:15 | Atualizado em: 09/12/2018 Ă s 11:15

Aqueles prefeitos que incham a folha de pagamento do funcionalismo com a contrataĂ§Ă£o de cabos eleitorais como servidores comissionados, que veem o municĂ­pio perder arrecadaĂ§Ă£o e nĂ£o agem, que prestam serviços ruins Ă  populaĂ§Ă£o, sĂ£o os grandes favorecidos pelo projeto que flexibiliza a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Esse projeto (270), que Ă© de 2016, foi tirado das gavetas e aprovado na CĂ¢mara dos Deputados nesta semana. Agora estĂ¡ nas mĂ£os do presidente da RepĂºblica para sanĂ§Ă£o.

Por ele, prefeitos ruins de gestĂ£o pĂºblica ficam livres de puniĂ§Ă£o por ter ultrapassado o limite de gasto de 60% da receita com servidores. Ou seja, o prefeito que contratou em massa nos Ăºltimos anos e assumiu despesas permanentes a partir de receitas variĂ¡veis, estĂ¡ perdoado.

Hoje, pela LRF, o prefeito, e o governador tambĂ©m, que ultrapassasse o limite prudencial sem reestabelecĂª-lo em atĂ© oito meses ficava impedido de receber transferĂªncias voluntĂ¡rias e de contratar operações de crĂ©dito.

 

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Gastos excedem limites

Levantamento da ConfederaĂ§Ă£o Nacional dos MunicĂ­pios (CNM) mostra que, em 2016, cerca de um quarto dos 5.570 prefeitos gastava com pessoal acima do teto estabelecido pela lei.

Estudo do jornal Folha de S.Paulo, condensado no Ranking de EficiĂªncia dos MunicĂ­pios, aponta que quanto maior o percentual de aumento do nĂºmero de servidores entre 2004 e 2014, pior a eficĂ¡cia das prefeituras.

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Foto: Marcello Casal Jr./EBC