Mau uso de verba põe prefeitos de Anori e Manaquiri no alerta do TCE

Alerta

Publicado em: 17/09/2019 Ă s 18:38 | Atualizado em: 17/09/2019 Ă s 18:38

Os prefeitos dos municĂ­pios de Anori, Jamilson Carvalho (Ă  dir.), e de Manaquiri, Jair Souto, ambos do MDB, receberam nesta terça-feira, dia 17, uma advertĂªncia do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM).

O alerta Ă© para que tomem providĂªncias sobre os gastos em suas gestões. Segundo o tribunal, os prefeitos estĂ£o desrespeitando os limites da lei.

A Secretaria de Controle Externo (Secex) do TCE publicou esse alerta no diĂ¡rio oficial da casa.

De acordo com o alerta, a Prefeitura de Manaquiri nĂ£o estĂ¡ aplicando o mĂ­nimo de 25% de seu orçamento no desenvolvimento do ensino, o que Ă© exigido na ConstituiĂ§Ă£o. AtĂ© o momento, os gastos na Ă¡rea chegam a cerca de 22%.

 

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Uso do Fundeb

AlĂ©m disso, Manaquiri tambĂ©m ainda nĂ£o aplicou o exigido por lei do Fundeb (fundo da educaĂ§Ă£o bĂ¡sica) na remuneraĂ§Ă£o de magistĂ©rio.

Dos 60% exigidos, o municĂ­pio chegou a cerca de 52% e estĂ¡ perto de atingir o limite mĂ¡ximo de 54% de gastos com pessoal, jĂ¡ tendo aplicado 50% do orçamento.

A Prefeitura de Anori tambĂ©m ainda nĂ£o destinou o mĂ­nimo de recursos pĂºblicos ao magistĂ©rio.

De acordo com o alerta, o prefeito destinou 49% de recursos para gastos com a categoria e estĂ¡ perto de ultrapassar o teto em gastos com pessoal, gastando 52% atĂ© o momento.

 

PrejuĂ­zos ao municĂ­pio

Segundo o TCE, os alertas tĂªm a funĂ§Ă£o de chamar a atenĂ§Ă£o dos gestores para que procurem resolver as irregularidades em tempo hĂ¡bil, a fim de nĂ£o sofrer as consequĂªncias, como a reprovaĂ§Ă£o das contas e aplicaĂ§Ă£o de multas.

No caso dos gastos com educaĂ§Ă£o, o gestor pode, ainda, deixar de receber transferĂªncias voluntĂ¡rias do governo.

Ultrapassar as despesas com pessoal gera diversas consequĂªncias, alĂ©m da possibilidade de ter as contas reprovadas, como a proibiĂ§Ă£o de a prefeitura de criar cargo, emprego ou funĂ§Ă£o, contratar pessoal, receber transferĂªncias voluntĂ¡rias e contratar operações de crĂ©dito.

 

Fotos: ReproduĂ§Ă£o/internet