Política de Educação Conectada registra 82% de adesão no Amazonas

Publicado em: 11/12/2017 às 17:35 | Atualizado em: 11/12/2017 às 17:36

Em menos de um mês após o lançamento da Política de Inovação Educação Conectada, 82,26% dos municípios do Amazonas já aderiram ao programa.

Isso representa 51 dos 62 municípios amazonenses.

Os que não aderiram até o momento são Manaus, Parintins, Santa Isabel, Careiro da Várzea, Lábrea, Nova Olinda, Figueiredo, Rio Preto, Carauari, Silves e São Paulo de Olivença.

Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) que busca universalizar o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala de aula.

“Em todo o Brasil, a adesão dos municípios está na casa dos 50%, o que também já representa um grande sucesso. Mas esse porcentual do Amazonas demonstra o tamanho da demanda que o estado tinha por uma política como esta. Em uma região remota como a nossa, com mais de 6 mil comunidades rurais, a conectividade é uma ferramenta indispensável para a melhoria da qualidade da educação básica”, ressaltou o secretário de educação básica do MEC, Rossieli Soares da Silva (na foto, o secretário Rossieli (à esquerda) e o ministro da Educação, Mendonça Filho, na coletiva do Educação Conectada de 23/11/2017).

A grande adesão em todo o Brasil, em tão curto espaço de tempo, foi recebida com muita satisfação pelo ministro da Educação Mendonça Filho.

“Para nós é uma grata surpresa, pois, desde que abrimos a plataforma para a adesão, mais de 50% dos municípios já aderiram e mais de 70% das redes dos estados também. Isso demonstra o entendimento da importância dessa política para melhoria da inclusão digital, tanto dos professores, quanto dos alunos”.

 

Investimento

Durante a fase de indução da ação, até o fim de 2018, o MEC deve investir R$ 271 milhões.

Desse montante, R$ 255,5 milhões serão para melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, o que inclui a ampliação da rede terrestre de banda larga, serviços de conectividade, infraestrutura de wifi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite que vai levar internet de no mínimo 10 Mb a escolas da zona rural, locais em que a estrutura terrestre não é viável ou é dispendiosa.

O satélite de monitoramento, orçado em R$ 120 milhões, a serem pagos com recursos do MEC, será contratado em parceria com o MCTIC.

Os outros R$ 15,5 milhões da fase de indução serão utilizados no financiamento da formação de articuladores locais, construção de plataforma para cursos on-line e produção de conteúdos específicos.

A meta é que, até o fim do próximo ano, 22,4 mil escolas, urbanas e rurais, recebam conexão de alta velocidade.

O processo será concluído em todas as demais escolas públicas até 2024.

Fonte: MEC

 

Foto:  ACS/MEC