Plínio: ‘Garimpo ilegal só existe na Amazônia, onde tudo é proibido’

Para o senador amazonense, não basta queimar balsas contra o garimpo; é preciso que o governo dê aos amazônidas opções de trabalho

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Publicado em: 30/11/2021 às 20:10 | Atualizado em: 30/11/2021 às 20:10

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou, nesta terça-feira (30), que as cenas de várias balsas no rio Madeira explorando ilegalmente as riquezas minerais da Amazônia só acontecem porque naquela região tudo é proibido. A publicação é da Agência Senado.

Plínio Valério acrescentou, ainda, em seu pronunciamento, que não basta queimar as balsas para impedir que o garimpo ou outra atividade ilegal seja explorada. 

Para que isso aconteça, é preciso que o governo dê aos amazônidas opções de trabalho para que eles possam comprar alimentos e realizar seus sonhos como qualquer pessoa. 

“Onde não se pode nada, se pode tudo. Essa forma de se explorar que devasta, que choca, só é possível, porque não há regras, não há lei para se permitir onde se pode explorar e proibir onde deve ser proibido. Há embutido nessa cena dantesca, que agride o meio ambiente, o lado social”, disse. 

Plínio Valério lembrou que há um mapa geológico da Amazônia onde há a indicação de locais onde pode e onde não pode haver exploração mineral. Por isso, essas riquezas não podem ficar intocadas artificialmente, acrescentou o senador. 

“Porque se você organiza, você pode proibir, você pode coibir e você pode punir”, finalizou.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado