O que tem de asfalto na BR-319 está indo por água abaixo

Segundo o Dnit, a atual condição da rodovia é resultado da cheia recorde que atingiu o estado

Publicado em: 06/10/2021 às 16:59 | Atualizado em: 06/10/2021 às 22:04

Devido a cheia recorde que atingiu o Amazonas em 2021, alguns trechos da rodovia BR-319 que ficaram alagados estão com rachaduras.

Os motoristas que trafegam pela estrada têm que ter muita atenção, pois há rachaduras que estão quase no meio da pista.

No trecho entre Manaus e a cidade de Careiro Castanho, a 124 quilômetros da capital, as primeiras rachaduras aparecem logo no quilômetro 17.

Apenas um cone sinaliza o local. Já no quilômetro 20, a pista começa a ceder e, no quilômetro 23 já é possível observar rachaduras com mais de 10 centímetros e sem nenhuma sinalização.

No quilômetro 25, no limite entre os municípios de Careiro da Várzea e Careiro Castanho, a situação se repete.

Os carros conseguem passar apenas por um pequeno espaço no acostamento. Na altura do quilômetro 35, os motoristas precisam trafegar pela contramão.

No quilômetro 37, as crateras que se abriram desde a última cheia estão engolindo a pista. E no quilômetro 45, um trecho está interditado porque um bueiro cedeu com a força da água e precisa ser trocado.

Com uma comunidade grande de agricultores ao longo da rodovia, o escoamento das produções é um desafio. Alguns trechos da rodovia foram recuperados, mas a maior parte da estrada necessita de reparos.

Segundo o Dnit, a atual condição da rodovia é resultado da cheia recorde que atingiu o estado, mas com os rios baixando há pouco mais de dois meses, pouca coisa mudou.

Em nota, o Dnit informou que os trechos do km 26 ao km 30, já estão recebendo os serviços de recuperação dos trechos.

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Foto: Reprodução