MP da carteira estudantil perde validade, mas beneficia 300 mil alunos

Quem não obteve o documento digital terá de recorrer às entidades UNE e Ubes que já emitiam a carteirinha antes da MP e pagar, em média, R$ 35.

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Publicado em: 17/02/2020 às 17:39 | Atualizado em: 17/02/2020 às 17:39

A Medida Provisória 895/19, que criou a Carteira de Identificação Estudantil gratuita em formato digital, perdeu a validade, nesse domingo (16), mas beneficiou aos menos 300 mil estudantes, que a acessaram gratuitamente por meio do Ministério da Educação (MEC). 

Quem não conseguiu obter o documento digital terá de recorrer às entidades (UNE e Ubes) que já emitiam a carteirinha antes da MP e pagar, em média, R$ 35.

Segundo a Agência Câmara Notícias, a MP perdeu validade por não ter sido analisada pelo Congresso Nacional no prazo regimental de 120 dias. 

No entanto, como medidas provisórias produzem efeitos a partir da sua publicação, quem tirou a chamada ID Estudantil poderá continuar usando o documento até dezembro. 

A MP alterava a Lei 12.933/13, que trata da meia-entrada para estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes em espetáculos artístico-culturais e esportivos. 

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Para ter virado lei, a MP tinha que ter sido aprovada por uma comissão mista e pelos plenários da Câmara e do Senado, em 120 dias. 

O governo ainda não informou se apresentará um projeto de lei retomando o assunto da MP. 

 

Foto: Reprodução/UNE