Morre Adalberto Carim, o juiz do meio ambiente
Natural da capital amazonense, o magistrado começou a trabalhar no TJ-AM em 1990, ainda como assistente jurídico

Da Redação do BNC AMAZONAS
Publicado em: 20/04/2022 às 18:18 | Atualizado em: 20/04/2022 às 18:35
Morreu na tarde desta quarta-feira, 20, em Manaus, aos 56 anos, o juiz Adalberto Carim Antonio.
Ele estava internado para tratamento de saúde e teve uma parada cardíaca.
Natural da capital amazonense, o magistrado começou a trabalhar no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) em 1.º de junho de 1990, ainda como assistente jurídico.
Depois, passou no concurso público e tomou posse no dia 24 de junho de 1993, iniciando sua atuação na magistratura na Vara Única da Comarca de Anamã, no interior do Estado.
Atuou no Juizado Especial Criminal e foi um dos responsáveis pela criação da primeira vara ambiental no Brasil, em 1997 – a Vara Especializada em Meio Ambiente e Questões Agrárias da Comarca de Manaus (Vemaqa), sendo titular da unidade jurisdicional desde então.
Filho de Olinda Carim Antonio e do desembargador Ataliba David Antonio, falecido em 2007 e que dá nome ao Plenário da sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, o magistrado completaria 57 anos no próximo dia 5 de maio.
O juiz desenvolveu diversos projetos como a Oca do Conhecimento, a Justiça Volante Ambiental, o Projeto Sementes da Vida e o Espaço da Cidadania Ambiental (Ecam), todos voltados ao incentivo da cultura da preservação, da sustentabilidade e da educação ambiental, visando maior conscientização do cidadão e da chamada “ecocidadania”.
O magistrado também chegou a receber a Menção Honrosa – Juiz Especial, do VI Prêmio Innovare, com o trabalho “A Justiça do século XXI”; e foi assessor técnico na Conferência das Partes n.º15 da Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas em Copenhague – Dinamarca, em 2009.
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