Merenda derruba gestora e provoca protesto em escola estadual

Publicado em: 19/02/2018 às 14:39 | Atualizado em: 19/02/2018 às 14:46
Alunos, professores e pais de alunos da escola estadual Dom João de Souza Lima, na Zona Norte de Manaus, realizaram no início da tarde desta segunda-feira, dia 19, um protesto por causa de problema na merenda escolar do estabelecimento e a exoneração da gestora Áurea Dário Gomes.
Segundo os manifestantes, a crise na escola começou na sexta-feira passada, um dia depois do início do ano letivo, quando Áurea decidiu liberar os alunos da manhã por falta de itens da merenda escolar.
À tarde, porém, ela teria sido impedida de liberá-los antes do horário e teve que comprar, com dinheiro do próprio bolso, gás para preparar apenas feijão e macarrão sem proteína e sem temperos.
Foi o disse o professor Leandro Dutra, um dos manifestantes que pedia a volta de Áurea Gomes ao cargo.
O outro lado
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) contestou o movimento. Com fotos enviadas ao BNC, mostra que a manifestação não parou a escola e que as atividades estão ocorrendo normalmente.
Sobre a merenda, a Seduc enviou um link sobre uma matéria publicada no site da pasta, informando que a secretaria investiu mais de R$ 70 milhões na compra de gêneros alimentícios.
A respeito da queda da gestora, a assessoria da Seduc confirmou a exoneração, mas considerou o fato normal por tratar-se de cargo de confiança.
A secretaria atribuiu o ato realizado na frente da escola ao Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom/Sindical) e acrescentou que o objetivo foi criar tumulto.
Após a publicação deste post, a Seduc encaminhou uma nota oficial sobre o caso. Leia abaixo:
Foto-destaque: BNC