Marina Silva quer avanço da COP-28 sobre uso dos combustíveis fósseis

Brasil defende uma linguagem mais clara no texto e avalia que o documento, até o momento, é “insuficiente”.

ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva

Publicado em: 12/12/2023 às 12:25 | Atualizado em: 12/12/2023 às 15:31

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defende que a conferência ONU sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP-28) avance na questão do fim do uso combustíveis fósseis.  

De acordo com a Agência Brasil, ontem (11) rascunho do texto final da COP excluiu a previsão de “eliminação” dos combustíveis fósseis.

Dessa maneira, colocou no lugar a previsão de “substituição” dos fósseis por renováveis.

Segundo a publicação, a mudança ocorreu em meio a uma disputa entre os países pela linguagem que deve ser adotada no documento final.   

Conforme a ministra, o Brasil defende uma linguagem mais clara no texto e avalia que o documento, até o momento, é “insuficiente”.

OPu seja, quanto às ações que os países desenvolvidos e em desenvolvimento devem adotar para o fim dos combustíveis fósseis.  

“O que consideramos adequado é um texto mais ambicioso. Esse texto não é ambicioso quanto a prazos e não está ambicioso na questão de ter colocado apenas a questão de emissão, não ter colocado a questão de combustível fóssil, de como trabalhar esse processo de eliminação”, disse a ministra, que integra a comitiva brasileira em Dubai. 

Reunião final

A reunião final da COP28 será realizada nesta terça-feira (12). 

A delegação brasileira tem defendido que o texto final da conferência seja compatível com a meta de limitar o aquecimento da terra a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.

Assim, o Brasil rejeita a outra meta possível definida pelo Acordo de Paris, que cita uma temperatura “bem abaixo dos 2ºC”.   

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