Manaus tem novo prazo da Justiça na ‘novela’ flutuantes do Tarumã
Justiça exige plano detalhado com cronograma de execução e estudo financeiro

Publicado em: 24/07/2025 às 19:00 | Atualizado em: 24/07/2025 às 20:49
A Vara do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Amazonas determinou que a prefeitura de Manaus apresente, em até 30 dias úteis, um plano detalhado para retirada dos flutuantes irregulares do Igarapé do Tarumã-Açu, na Zona Oeste da cidade.
A decisão, datada de 7 de junho, exige cronograma de execução e estudo financeiro. O descumprimento pode gerar multa de até R$ 500 mil.
Conforme a decisão, o governo do Amazonas também deve informar se há planos de manejo para as bacias dos rios Tarumã-Açu e Puraquequara, enquanto o Instituto De Proteção Ambiental Do Amazonas (Ipaam) deve apresentar dados sobre a qualidade da água e níveis de coliformes na região.
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A medida visa combater a poluição e garantir o uso sustentável dos recursos hídricos, diante da crescente contaminação no Tarumã.
A Defensoria Pública do Estado tenta suspender a decisão e alega que os flutuantes servem como moradia e fonte de renda para diversas famílias.
O Ministério Público, por sua vez, cobra que os recursos para a retirada estejam previstos no orçamento municipal.
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Foto: Ronaldo Siqueira/especial para o BNC Amazonas