Indígena estuprada por policiais do Amazonas terá indenização de R$ 300 mil

A indígena da etnia Kokama, vítima de estupro por policiais no Amazonas, receberá uma indenização de R$300 mil do governo estadual. O acordo foi firmado entre o estado, a vítima e seu advogado, Dacimar de Souza Carneiro.

O pagamento será feito por precatório, previsto para 2027. A vítima receberá uma pensão mensal de um salário mínimo e um imóvel do governo em até 30 dias.

Inicialmente, o governo do Amazonas ofereceu R$35 mil por danos morais, aumentando a proposta para R$50 mil. A vítima, por sua vez, solicitava o equivalente a 330 salários mínimos. Com a repercussão do caso, o governo mudou a proposta para os R$300 mil, acrescidos do imóvel.

O advogado da vítima argumentou que ela não tinha mais condições de continuar em Santo Antônio do Içá, uma vez que tanto ela quanto sua família estavam com medo por suas vidas.

Por esse motivo, a cidade onde a vítima se estabelecerá não foi divulgada. Além disso, o estado também se comprometeu a oferecer cursos profissionalizantes à ela.

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Medidas contra os agressores

No dia 25 de julho, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) solicitou a prisão preventiva de cinco policiais militares e um guarda municipal, além do afastamento de suas funções públicas.

A Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o caso.

Saiba mais em O Globo.

Foto: MP-AM/Divulgação