IBGE diz que terceiro maior Ă­ndice de desemprego do paĂ­s Ă© no Amazonas

A taxa de desocupaĂ§Ă£o no Amazonas alcançou 18,2%, em setembro deste ano, segundo o Ă³rgĂ£o. Com esse resultado, o desemprego cresceu 0,3 pontos percentuais em relaĂ§Ă£o a agosto, quando o Ă­ndice era 17,9%

Brasil chega a 14,3 milhões de desempregados, maior taxa desde 2012

Publicado em: 26/10/2020 Ă s 09:11 | Atualizado em: 26/10/2020 Ă s 17:24

O Amazonas é o terceiro estado com o maior índice de desemprego do País.

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE) foram divulgados na sexta-feira (23).

A taxa de desocupaĂ§Ă£o no Amazonas alcançou 18,2%, em setembro deste ano, segundo o Ă³rgĂ£o.

Com esse resultado, o desemprego cresceu 0,3 pontos percentuais em relaĂ§Ă£o a agosto, quando o Ă­ndice era 17,9%.

Entre a populaĂ§Ă£o residente no estado, de pessoas em idade de trabalhar, havia um total de 301 mil pessoas desocupadas na semana de referĂªncia da pesquisa. No mĂªs anterior, eram 286 mil.

 

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Com o terceiro lugar no ranking de desocupaĂ§Ă£o em todo o paĂ­s, o Amazonas fica atrĂ¡s apenas da Bahia (19,6%) e do MaranhĂ£o (19,2%). JĂ¡ as menores taxas, foram registradas nos estados de Santa Catarina (7,8%), RondĂ´nia (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,5%).

 

Pessoas ocupadas

 

No Estado, havia 1,34 milhĂ£o de pessoas ocupadas em setembro, dentre as quais 494 mil (36,6%) eram pessoas que trabalhavam por conta prĂ³pria, 325 mil (24,1%) pessoas ocupadas no setor privado e com carteira assinada e 146 mil (10,8%) eram militares e servidores estatutĂ¡rios.

Em relaĂ§Ă£o ao trabalhador domĂ©stico, a maioria desses eram trabalhadores sem carteira assinada (39 mil pessoas).

AlĂ©m disso, houve o aumento do nĂºmero de pessoas ocupadas como trabalhador familiar auxiliar.

De maio eram 71 mil  e em setembro passou para 109 mil pessoas.

 

Informalidade

 

Das 1,34 milhĂ£o de pessoas ocupadas em setembro, no Estado, 700 mil pessoas estavam ocupadas na informalidade, superando as 641 mil pessoas ocupadas em maio. Isto significa que mais da metade (51,9%) das pessoas ocupadas no Amazonas estavam trabalhando informalmente.

 

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Foto: Pedro Ventura/AgĂªncia BrasĂ­lia