Garimpeiros e criminosos têm R$ 477 milhões em prejuízo na terra ianomâmi

Esse é o resultado de ações do governo Lula em dois anos.

Publicado em: 11/08/2025 às 09:22 | Atualizado em: 11/08/2025 às 09:22

As operações do governo Lula contra o garimpo ilegal na terra indígena Yanomâmi causaram prejuízos superiores a R$ 477 milhões entre 2023 e 2025. As ações incluem apreensão de ouro, destruição de máquinas e estruturas ilegais, além de reforço à presença federal na região.

Coordenada pela Casa Civil desde fevereiro de 2024, a Casa de Governo reúne dezenas de órgãos federais e já contabiliza 6.425 operações de combate, fiscalização e apoio humanitário. Na semana passada, as autoridades apreenderam um recorde de 138 quilos de ouro em Boa Vista (RR), avaliados em R$ 82,2 milhões.

Em julho, a área de garimpo ilegal caiu 98% no território. As autoridades destruíram 627 acampamentos, 207 embarcações, 101 balsas, 29 aeronaves e 59 pistas de pouso clandestinas. Elas também inutilizaram mais de 124 mil litros de combustíveis.

A Operação Asfixia, em junho, somou mais de 220 horas de voo para identificar, apreender e destruir estruturas de apoio ao garimpo.

Novas bases permanentes estão próximas da inauguração, como o polo de saúde em Surucuru, o Centro de Referência em Direitos Humanos e o Centro de Atendimento Integrado à Criança Ianomâmi e Ye’kwana. Comunidades também retomaram o plantio de culturas tradicionais.

A região viveu crise grave entre 2021 e 2022, marcada por avanço acelerado do garimpo, aumento de doenças, contaminação por mercúrio, violência e insegurança alimentar. Sem fiscalização, os invasores estruturaram acampamentos fixos e mineração em larga escala, repetindo o cenário das décadas de 1980 e 1990.

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Foto: divulgação