Fundo libera R$ 318 milhões contra crime organizado na Amazônia
Investimento é destinado ao Plano Amazônia: Segurança e Sobernia

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília
Publicado em: 17/06/2024 às 19:01 | Atualizado em: 17/06/2024 às 19:03
Em solenidade que contou com a presença do presidente Lula da Silva (PT), o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o BNDES assinaram, nesta segunda-feira (17), um contrato que destina R$ 318,5 milhões do Fundo Amazônia ao Plano Amazônia: Segurança e Soberania.
“Nunca antes da história do Brasil se deu um passo tão grande pela proteção da Amazônia e pelo combate ao crime organizado nesse bioma como com esse repasse de recursos do Fundo Amazônia. E precisamos agir rápido”, disse Lula.
A ministra do Meio Ambiente e da Mudança Climática, Marina Silva, lembrou que o fortalecimento do Fundo Amazônia no atual governo possibilitou buscar mais recursos.
“Cada vez mais deixamos claro que não há conivência com o crime e com a impunidade”, afirmou a ministra.
Presente no evento, o deputado amazonense Pauderney Avelino (União) destacou que o plano vai cuidar das questões da segurança na região envolvendo o garimpo ilegal e o tráfico de drogas nas fronteiras.
“Convenhamos que o desmatamento está tomando conta e esse crime organizado proliferando na nossa região. Portanto, são R$ 318,5 milhões investidos inicialmente e nós torcemos para que as ações surtam o efeito desejado”.
O plano, que custará R$ 1,2 bilhão, tem como um dos principais objetivos estruturar e aparelhar o Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI-Amazônia), em Manaus, e reforçar a integração com a Companhia de Operações Ambientais, unidade da Força Nacional especializada em combate ao desmatamento.
O Ministério da Justiça comunicou que haverá investimento nos profissionais de segurança federais e locais, as ações de inteligência e fiscalização serão reforçadas a partir da aquisição e do aluguel de equipamentos para enfrentar o crime organizado, como helicópteros de médio porte, lanchas blindadas e viaturas.
Sob a coordenação do ministro Ricardo Lewandowski, o comitê gestor do Amas é composto por representantes da pasta e seus órgãos vinculados, como a Secretaria Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, além dos Ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima e da Defesa, e ainda dos nove estados que compõem a Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins.
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Foto: Jamile Ferraris / MJSP.