Forças especiais de Trump ‘pedem arrego’ da guerra na selva do Cigs

Tais tropas de elite dos Estados Unidos não resistem ao treinamento básico na selva do Amazonas

Publicado em: 16/07/2025 às 22:04 | Atualizado em: 16/07/2025 às 22:24

Membros das forças especiais norte-americanas — incluindo membros dos Navy SEALs e da Delta Force, que participaram de um exercício de ambientação na Amazônia, organizado pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), em Manaus, em 2010, tiveram baixo rendimento. 

O episódio, pouco divulgado à época, expôs as dificuldades enfrentadas pelos militares dos EUA diante das condições extremas da floresta.

O exercício fazia parte de um intercâmbio militar entre Brasil e Estados Unidos, hoje comandado por Donald Trump, em meio à boa relação entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Barack Obama.

Apesar de terem recusado o curso completo do Cigs, os americanos participaram de um treinamento básico com marchas, navegação e pernoites na selva.

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Segundo o então chefe da instrução, coronel Fernando Montenegro, os militares estrangeiros apresentaram sinais de exaustão logo nas primeiras horas, e trechos do exercício precisaram ser cancelados para evitar desgaste.

De acordo com Montenegro, os soldados se mostraram indisciplinados e despreparados para o ambiente hostil da floresta, o que reforçou a fama do Cigs como um dos centros de formação mais exigentes do mundo.

Com taxa de conclusão inferior a 10%, o curso brasileiro é reconhecido por sua complexidade e por exigir total adaptação física e emocional.

Apesar do desempenho abaixo do esperado, o intercâmbio militar foi mantido. Em 2023, novas delegações americanas participaram de treinamentos com o Exército Brasileiro, que segue como referência internacional em combate em ambiente de selva.

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Foto: reprodução/YouTube