Di Caprio anuncia R$ 970 milhões para proteção da Amazônia

De acordo com o ator, os recursos serão investidos por meio do Desafio Protegendo Nosso Planeta “ao longo dos próximos anos para trabalhar na expansão, gestão e proteção das nossas florestas e dos territórios indígenas.”

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 04/07/2023 às 18:25 | Atualizado em: 04/07/2023 às 18:28

Na sua conta oficial no Twitter, Leonardo Di Caprio anunciou o investimento de R$ 970 milhões (US$ 200 milhões) para combater o desmatamento e proteção de terras indígenas na Amazônia.

De acordo com o ator, os recursos serão investidos por meio do Desafio Protegendo Nosso Planeta “ao longo dos próximos anos para trabalhar na expansão, gestão e proteção das nossas florestas e dos territórios indígenas.”

No Instagram, DiCaprio comemorou os dados sobre desmatamento divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O ator norte-americano creditou a Lula as políticas que restabeleceram a proteção da floresta amazônica.

De outro lado, criticou o ex-presidente Bolsonaro como o principal responsável pelo enfraquecimento das ações voltadas ao meio ambiente e mudanças climáticas.

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Leonadro DiCaprio no Instagram

Também destacou a queda em abril de quase 68% no desmatamento na Amazônia comparado ao mesmo mês do ano passado, quando Bolsonaro era presidente.

De acordo com ele, a queda ocorre após dois meses de maior desmatamento em fevereiro e março, “mas ano a ano, o desmatamento ainda caiu 40% geral”.

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“Muitos estão dando algum crédito ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois ele começou a restabelecer políticas para proteger a Amazônia e os direitos indígenas após assumir o cargo”.

“O presidente anterior Jair Bolsonaro os enfraqueceu e o desmatamento atingiu seu nível mais alto em 15 anos sob sua administração”.

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Di Caprio afirmou ainda que o desmatamento normalmente aumenta nos meses de verão.

“A Reuters informou que os especialistas estão adiando o anúncio de tendências de queda para este ano até que mais dados estejam disponíveis”, disse.

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