Delphina Aziz atinge menor taxa de ocupação desde o pico da pandemia

Com a baixa nas internações, a Susam trabalha no planejamento para, a partir de setembro, reabrir o hospital de referência para os demais atendimentos da rede de saúde

"Delphina Aziz não deve nada aos melhores do país, como Sírio-Libanês"

Publicado em: 24/08/2020 às 10:04 | Atualizado em: 24/08/2020 às 10:04

O Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz, atingiu neste domingo (23) sua menor taxa de ocupação desde o pico da pandemia do novo coronavírus. Esta, unidade da rede estadual é referência para internação de pacientes com Covid-19.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Susam), a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está em 27%. Por outro lado, a de leitos clínicos é de 36%, e de sala vermelha, 10%.

Do total de 105 leitos de UTI disponíveis na unidade para pacientes com Covid-19, 28 estão ocupados e 77 livres. Além disso, dos 251 leitos clínicos, apenas 91 estão ocupados, e os 160 restantes, livres. Portanto, a unidade possui ainda 10 leitos de sala vermelha, com apenas um ocupado.

Reabertura

Com a baixa nas internações, a Susam trabalha no planejamento para, a partir de setembro, reabrir o hospital de referência para os demais atendimentos da rede de saúde.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde interino, Marcellus Campêlo, o plano prevê a potencialização da utilização do Hospital Delphina Aziz. Sobretudo, para que passe a funcionar na sua capacidade total.

Marcellus ressalta que, durante a pandemia, o Governo do Estado ampliou a capacidade de leitos de 132 para 366. A partir disso agora esse potencial será utilizado para fazer do Delphina a grande unidade de retaguarda da rede. Dessa forma vai ajudar a desafogar outras unidades. E também poderá reduzir as filas da saúde.

“A partir de setembro, vamos alterar o perfil do Delphina, que deixa de ser exclusivo para Covid-19 e passa a dar retaguarda para a rede, ajudando a desafogar os prontos-socorros.  O hospital também vai atender às demandas de exames e consultas especializadas para reduzir filas e o tempo de espera de pacientes que estão  no sistema de regulação”, afirmou.

 

Foto: BNC Amazonas

 

 

 

 

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