De cada 10 mesários, quatro não atendem ao chamado do TRE-AM

Publicado em: 10/07/2017 às 16:25 | Atualizado em: 10/07/2017 às 16:25

Por Rosiene Carvalho, da redação

 

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), Yedo Simões, declarou, em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira, que é alto o percentual de mesários que não atendeu ao chamado para atuarem na votação do dia 6 de agosto.

“De 30% a 40% dos mesários não atenderam as chamadas e não compareceram aos cartórios”, afirmou Yedo Simões.

Os mesários são voluntários civis convocados para atuar no dia do pleito de forma a garantir a votação. Passam por um treinamento e orientação e após a eleição ganham folgas como compensação aos dias de trabalho. São eles que liberam a cabine para votação dos eleitores.

Cada dia do treinamento e de te trabalho na eleição os mesários ganham dois dias de folga. Os que ocupam função de coordenação nas escolas, que se dedicaram por nove dias às atividades, terão 18 dias de folga. Quase três semanas. Essa moeda de troca costuma atrair, sobretudo, funcionários públicos para a função.

O problema no TRE-AM é o curto prazo para colocar em condições ideais todos os voluntários em função dos treinamentos que os funcionários da Justiça Eleitoral costumam fazer com os mesmos para evitar embaraços no dia da votação.

O TRE-AM prepara campanha de publicidade para convocar os mesários. A primeira chamada do TRE-AM ocorreu antes da decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski de suspender o pleito. Com a suspensão, houve interrupção nos treinamentos e, para a administração do TRE-AM, isso pode ter dispersado os mesários.

Segundo a assessoria de comunicação do TRE-AM, haverá uma nova publicidade a partir desta terça-feira, dia 11, em TV e rádio para convocar os mesários. A assessoria de comunicação do TRE-AM informou que sob nenhuma hipótese o problema põe em risco a realização da eleição e votação no Amazonas.

“Faço apelo para os mesários que trabalharam em 2016 a comparecer para o treinamento. Estamos com dificuldade em compor e isso atrapalha nossa estruturação no Tribunal Regional Eleitoral”, afirmou Yedo Simões.

 

Foto: Reprodução/Andreza Pandulfo