“Cena de vala coletiva não vai se repetir em Manaus”, diz secretário

Enterros por valas comuns foram adotado entre abril e junho de 2020 por conta do colapso funerário causado pelas mortes da Covid-19

No ranking de mortalidade por milhão de habitantes AM é segundo

Publicado em: 11/01/2021 às 14:03 | Atualizado em: 11/01/2021 às 20:37

O secretário Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Sabá Reis, informou que Manaus não voltará a ter enterros em valas comuns diante do aumento de sepultamentos.

Hospitais voltaram a lotar por conta de um novo surto da Covid-19. Além disso, a média diária de enterros na capital teve alta de 80%.

Entre abril e junho, o maior cemitério público da capital, Cemitério Parque Tarumã, teve caixões enterrados empilhados e em valas comuns por conta do colapso funerário causado pela Covid.

Na época, o número de mortes ficou 108% acima da média histórica. Portanto, o sistema público de saúde também entrou em colapso.

Até este sábado (9), mais de 5,6 mil pessoas morreram com a Covid no Amazonas. Além disso, o número de novas internações pela doença bateu recordes nas últimas semanas. Dessa forma, voltou a lotar o sistema.

Existem 326 lóculos prontos, ainda não usados, no cemitério Tarumã. Tratam-se, portanto, de estruturas verticais conhecidas como “gavetas’. Em suma, a prefeitura pretende construir mais 22 mil.

“Nós vamos evitar sofrimento maior, dor das pessoas. Aqui não terá vala coletiva, ninguém será sepultado um em cima do outro”, declarou. Sabá Reis

A princípio, o secretário lembrou que a média de mortes vem aumentando em Manaus. Houveram 130 enterros apenas no sábado (9). No entanto, o recorde foi no dia 26 de abril. Nesta data 140 pessoas foram sepultadas.

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Foto: Alex Pazuello/Semcom