Amazonas pode voltar a fase mais grave de transmissão da covid, alerta FVS
Mapa epidemiológico da doença detecta risco maior de novos casos de infecção no interior do estado

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 08/12/2021 às 17:05 | Atualizado em: 08/12/2021 às 18:42
O Amazonas pode regredir de fase no quesito transmissão do vírus da covid (coronavírus). Hoje está na amarela (de baixo risco), mas os novos casos diagnosticados pode levar a fase laranja (risco moderado).
Quem alerta é a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), do Governo do Estado, nesta quarta (8).
Conforme o boletim que divulga a avaliação de risco de transmissibilidade do vírus, o Amazonas alcançou o limite da fase amarela, de 9 pontos. De 10 a 14 já é a nova fase, que mostra que o vírus está se espalhando mais.
O cálculo é realizado com base na evolução da doença e a capacidade de atendimento pelo sistema de saúde.
Para a diretora-presidente da FVS, Tatyana Amorim, o novo escore está relacionado ao aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), nos últimos 14 dias. E neles, segundo a dirigente, estão os casos graves de covid.
De acordo com Tatyana, além do coronavírus, outros vírus circulam no período de inverno amazônico. E eles podem levar a complicações clínicas e internações hospitalares, do mesmo modo que a covid.
Por exemplo, ela cita os vírus da influenza, o sincicial respiratório, o adenovírus e outros.
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Interior aumenta mais
Enquanto na capital a média diária de casos aumentou 8 em duas semanas, no interior foi de 34. No Amazonas, a população de Manaus é maior que os demais 61 municípios somados, e responde por 54% dos casos de covid na pandemia.
Uma faixa etária apresentou aumento mais destacado de novos casos na comparação entre outubro e novembro. Foi a de 20 a 59 anos. A faixa de maiores de 60 anos, contudo, foi a de maior incidência da doença durante toda a pandemia.
Em que pese a média de óbitos seja baixa em relação a outros períodos, com dois casos diários no últimos 14 dias, a FVS recomenda a manutenção das medidas preventivas. Por exemplo, o uso de máscara e de álcool em gel para higienização das mãos, além de evitar aglomeração.
*Com informações da Secom.
Foto: Divulgação/Secom