Eneva cumpre processo de licenciamento ambiental do Complexo AzulĂ£o

"Por decisĂ£o da Justiça Federal, a empresa nĂ£o pode realizar as audiĂªncias que estavam previstas para este Ăºltimo fim de semana, mas jĂ¡ recorreu e aguarda nova decisĂ£o da Justiça para retomar a realizaĂ§Ă£o desses eventos", diz trecho da Nota.

Eneva cumpre processo de licenciamento ambiental do Complexo AzulĂ£o

Publicado em: 22/05/2023 Ă s 15:30 | Atualizado em: 22/05/2023 Ă s 15:30

Sobre o processo de licenciamento ambiental do projeto de produĂ§Ă£o e escoamento de hidrocarbonetos do Complexo AzulĂ£o, no estado do Amazonas, a Eneva esclarece que atua com total transparĂªncia em todas as fases desse empreendimento e com irrestrito respeito Ă  legislaĂ§Ă£o ambiental vigente.

A seguir o posicionamento da empresa em relaĂ§Ă£o Ă  DecisĂ£o judicial no Ă¢mbito da AĂ§Ă£o Civil PĂºblica do processo nº 1021269-13.2023.4.01.3200:

O licenciamentoambiental do projeto de produĂ§Ă£o e escoamento de hidrocarbonetosdo Complexo AzulĂ£o Ă© de competĂªncia do estado do Amazonas e nĂ£o envolve o IBAMA, Ă³rgĂ£o federal, conforme determinado no Decreto Federal 8437/15 e Lei Complementar140/11.

Cumpridos, portanto, todos os requisitos legais no referido Campo de AzulĂ£o, Ă©importante informar que o gĂ¡sproduzido na unidade de Silves abastece hoje mais de 50% de toda a energia consumida no vizinho estado de Roraima.

Todas as etapas do processo de licenciamento ambiental, envolvendo licença prĂ©via, licença de instalaĂ§Ă£o e de operaĂ§Ă£o, reiteramos, estĂ£o ocorrendo conforme estabelecido na legislaĂ§Ă£o. A ENEVA apresentou o EIA/RIMA dentro do prazo exigido. O documento estĂ¡ disponĂ­vel para consulta no site do IPAAM (http://www.ipaam.am.gov.br/eneva-rima-silves-e-itapiranga/)

Para esse licenciamento nĂ£o Ă© exigida realizaĂ§Ă£o de consulta prĂ©via a comunidades tradicionais indĂ­genas ou quilombolas. Os estudos tĂ©cnicos realizados nĂ£o identificaram impactos ambientais sobre as terras indĂ­genas ou quilombolas e nem sobre as unidades de conservaĂ§Ă£o. TambĂ©m nĂ£o hĂ¡ impactos ambientais interestaduais.

A FUNAI nĂ£o participou dos procedimentos de licenças ambientais porque nĂ£o hĂ¡ interferĂªncia do empreendimento em terras indĂ­genas ou zonas de amortecimento.

A ENEVA tambĂ©m nĂ£o solicitou licença para a atividade de fracking no Amazonas, movo pelo qual nĂ£o hĂ¡ processo de licenciamento para essa atvidade.

De acordo com o planejamento de invesmentos da empresa, mais R$ 5,8 Bilhões nointerior do Amazonas, o passo seguinte seriam as audiĂªncias pĂºblicas agendadas para20 e 21 de maio, em Silves e Itapiranga.

Por decisĂ£o da Justiça Federal, a empresa nĂ£o pode realizar as audiĂªncias que estavam previstas para este Ăºltimo fim de semana, mas jĂ¡ recorreu e aguarda nova decisĂ£o da Justiça para retomar a realizaĂ§Ă£o desses eventos.

As audiĂªncias pĂºblicas sĂ£o importante e imprescindĂ­vel oportunidade para que se debata o projeto e todos os seus impactos com a sociedade civil, surgindo daĂ­ sugestões e recomendações para que se aprimorem as ações previstas.

Reiterando o respeito aos moradores de Silves e Itapiranga e a todo o povo do Amazonas e suas intuições pĂºblicas, a ENEVA se compromete a manter essa linha de transparĂªncia em todas as etapas de seu projeto, cumprindo leis e regulamentos que permitem contribuir com o desenvolvimento, com a inegociĂ¡vel preservaĂ§Ă£o ambiental, com a geraĂ§Ă£o de empregos e oportunidades e com o alinhamento Ă s novas matrizes econĂ´micas reivindicadas para a regiĂ£o.

Foto: divulgaĂ§Ă£o