PDT e Ciro veem crimes eleitorais e querem Bolsonaro fora da disputa

Ciro Gomes fez o pedido de cassação na semana passada; nesta segunda-feira (22), foi a vez do presidente do partido de Ciro

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Publicado em: 23/08/2022 às 00:34 | Atualizado em: 23/08/2022 às 00:34

O PDT e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) pedem, no TSE, a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República por supostos crimes eleitorais. O partido vê crime em pedido de voto em imóveis públicos; já Ciro (na foto com Carlos Lupi) vê crime por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Para o partido pedir voto (na live do dia 18/08) configuraria crime eleitoral. Normalmente as transmissões são feitas na biblioteca do Palácio da Alvorada, a residência oficial do presidente, e que em tese poderia ser usado para fins particulares. Mas os advogados do partido acreditam que na última semana o vídeo foi feito no prédio público que é o local de trabalho do presidente.  

O UOL entrou em contato com o Planalto para saber onde a live foi gravada. Quando houver a informação, este texto será atualizado.

A ação é assinada pelo presidente da sigla, Carlos Lupi. Durante a transmissão, Bolsonaro pediu votos para 17 candidatos a vários cargos. 

“A referida ‘live’, transmitida de dentro das dependências privativas do Palácio do Planalto, durou quase uma hora e foi publicada no canal do Youtube e do Facebook do ora demandado, que possui aproximadamente 3,8 milhões de seguidores. A referida ‘live’ conta com mais de 346 mil visualizações”, diz a ação do PDT que pede a cassação da chapa de Bolsonaro.

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A prática é proibida pelo artigo 73 da Lei das Eleições, de 1997. O texto diz que é proibido usar “em benefício de candidato, partido ou coligação (…) móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União”, diz um trecho. O PDT pede que o vídeo seja retirado imediatamente do ar.  

O partido também solicitou que o presidente Bolsonaro e seu vice na chapa, o general Walter Braga Netto, sejam retirados da campanha eleitoral por abuso de poder político. 

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Foto: PDT/divulgação