Átila Lins pede no Bahrein empenho parlamentar por inclusão social
Decano da bancada amazonense fez pronunciamento da assembleia da União Interparlamentar em nome da delegação brasileira

Publicado em: 13/03/2023 às 17:22 | Atualizado em: 13/03/2023 às 17:38
Chefiando a delegação brasileira, composta de deputados federais e senadores, o decano da bancada parlamentar do Amazonas, Átila Lins (PSD-AM), fez um pronunciamento, nesta segunda-feira (13), na tribuna da 146ª Assembleia Geral da União Interparlamentar (IUP), que está acontecendo no Bahrein entre os dias 11 e 15 deste mês de março.
Dessa forma, o foco do discurso de Átila foi o tema central da assembleia parlamentar internacional: “promoção da coexistência pacífica entre os povos na busca por uma sociedade mais inclusiva”.
Em sua fala da tribuna da UIP, o deputado amazonense disse que não poderá haver inclusão ou paz onde houver intolerância e que, diante do duplo desafio de promover a inclusão e de combater a intolerância.
Parlamentos do mundo têm um papel, ao mesmo tempo, de destaque e de liderança.
Assim como, as ações educativas e a disseminação da informação são estratégias que devem ser adotadas pelos governos e parlamentos do mundo para realizar a verdadeira inclusão social dos povos.
Por fim, Átila Lins citou exemplos brasileiros de inclusão social, que renderam frutos positivos, embora, assim como os demais países ainda estão longe de alcançar o ideal almejado
Aqui entra o vídeo com a parte do discurso em que Átila fala dos exemplos brasileiros
A seguir, a íntegra do discurso do deputado federal Átila Lins na assembleia da União Interparlamentar realizada no Bahrein:
Senhoras e Senhores Deputados e Congressistas de todos os Parlamentos representados nesta Assembleia da União Interparlamentar, saudações. Cumprimento e parabenizo os dirigentes do Parlamento do Bahrein pela organização do evento.
Senhoras e Senhores, o tema que me traz à tribuna nesta ocasião é a promoção da coexistência pacífica entre os povos na busca por uma sociedade mais inclusiva. Mas esse ideal social a que todos aspiramos não poderá ser alcançado sem que os parlamentos do mundo discutam uma das questões mais urgentes do nosso tempo: o combate à intolerância.
Não poderá jamais haver inclusão ou paz onde houver intolerância. É por essa razão que os debates que realizaremos ao longo desses dias de Assembleia se mostram tão necessários e urgentes.
Com este pronunciamento, espero fazer uma pequena contribuição às discussões envolvendo este tema premente, de modo a que possamos construir uma sociedade cada vez mais pacífica e inclusiva para todos.
Combate à intolerância
Diante do duplo desafio de promover a inclusão e de combater a intolerância, os Parlamentos do mundo têm um papel, ao mesmo tempo, de destaque e de liderança.
As sociedades democráticas investem a sua confiança em seus representantes eleitos, com a esperança de que esses Parlamentares possam tomar as melhores decisões e conduzir toda a população rumo ao progresso e à prosperidade, mas sempre buscando a inclusão e a paz.
Inclusão social
No século 21, não pode haver prosperidade verdadeira sem paz ou sem inclusão social. Nesse sentido, é dever do Poder Legislativo conduzir as discussões sobre a adoção de políticas inclusivas e de combate à intolerância.
Apesar de já haver iniciativas nessa esfera em diversos países, inclusive no Brasil, ainda estamos muito longe de alcançar o pleno potencial das contribuições que os Legislativos nacionais podem dar à sociedade nesse campo.
Em nosso país, por exemplo, a adoção de diretrizes para contratação de pessoas ou de promoção do acesso igualitário aos serviços públicos, independentemente de raça, gênero, religião ou outras formas de discriminação, rendeu frutos muito positivos.
Educação e informação
Outra via de ação possível ao Poder Legislativo nessa questão é, sem dúvida, a capacidade que esse Poder tem de fomentar e de apoiar iniciativas educacionais que promovam a tolerância e o respeito às diferenças.
Essa estratégia inclui certamente a criação de programas escolares, de campanhas em mídias sociais e a realização de eventos que ajudem na conscientização sobre questões relacionadas à intolerância. A promoção da inclusão social passa, necessariamente, pela informação e pela educação.
Não por acaso, professores e educadores devem ser aliados do Parlamento para a construção de programas que nos auxiliem no alcance desses objetivos.
Coexistência pacífica
Senhoras e Senhores, em um mundo cada vez mais conectado e virtualmente integrado, uma coexistência pacífica, inclusiva e plural entre os povos e as nações não é uma utopia, é uma necessidade. Os seres humanos estão mais próximos e interagindo entre si como jamais aconteceu na história da humanidade.
Nesse contexto, não temos tempo a perder na construção de políticas que promovam uma convivência cada vez mais pacífica e tolerante em face das diferenças inerentes à multiplicidade de habitantes deste planeta.
Pauta dos parlamentos
Ciente dessa urgência e dessa responsabilidade perante os cidadãos do Brasil e do mundo, tenho orgulho de poder participar desta Assembleia da União Interparlamentar. As respostas que encontraremos nesses debates pautarão os Parlamentos de todo o mundo e pavimentarão os caminhos que nos conduzirão ao futuro e à sociedade que sonhamos construir para nossos filhos e netos.
Agradeço mais uma vez pelo convite para fazer parte dessas discussões. Nessa oportunidade, quero reiterar o meu compromisso de levar de volta ao meu País todo o conhecimento e os avanços alcançados ao longo desses cinco dias de Assembleia.
Estou certo de que uma coexistência pacífica em uma sociedade inclusiva é possível, mas somente se continuarmos nos esforçando cada vez mais para combater a intolerância.
Veja vídeo com trecho do discurso de Lins sobre ações brasileiras:
Foto: Divulgação