PF identifica seis contas ocultas em redes sociais de assessor de Flávio Bolsonaro

A Polícia Federal descreveu que existem três grupos que atuam em coordenação

Relatório que chega ao MPRJ cita F. Bolsonaro em movimentações atípicas

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 08/06/2021 às 17:25 | Atualizado em: 08/06/2021 às 18:41

A Polícia Federal (PF) identificou seis contas ocultas em redes sociais que eram operadas por Fernando Nascimento Pessoa, assessor do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

Essas contas têm o mesmo perfil das mantidas pelo chamado “gabinete do ódio”. Além do perfil em comum, está o envolvimento de assessores do clã Bolsonaro.

Pessoa é assessor do filho mais velho do presidente desde maio 2014. Ele é investigado no caso da rachadinha no antigo gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).

De acordo com o Uol, no relatório, a Polícia Federal descreveu que existem três grupos que atuam em coordenação. Ou seja, em Brasília, Rio de Janeiro e São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Para os investigadores, após análise das respostas das operadoras, foi possível identificar os proprietários das contas de Brasília. Assim como de seis contas que não tinham sido identificadas até então.

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Relatório

O relatório da Atlantic Council foi divulgado no ano passado. Como resultado, apontou contas inautênticas usadas por Tércio Arnaud Thomaz, assessor especial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A empresa especializada em análises independentes sobre comportamentos inautênticos coordenados por meio das redes sociais.

Agora a investigação da PF verificou que ele chegou a acessar essas contas a partir da casa do presidente; Por exemplo, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e até no Palácio do Planalto.

No entanto, na época, não foram identificadas todas as contas usadas por Pessoa.

A PF apontou agora que as seguintes contas são “vinculadas” a Fernando Nascimento Pessoa: “SnapNaro”, “DiDireita”, “Trump We Trust”, “Tudo é Bolsonaro”, “Porque o Bolsonaro?”, “Snapressoras”.

O UOL procurou a assessoria do senador, mas não obteve retorno até o momento.

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Foto: Pedro França/Agência Senado