Relator da CPI quer participar da ação de Bolsonaro contra governadores
A ação, a que se refere o relator, mira medidas restritivas como lockdown e toque de recolher, adotadas para frear a transmissão do novo coronavírus

Publicado em: 07/06/2021 às 11:53 | Atualizado em: 07/06/2021 às 11:53
Relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da covid no Senado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para entrar como amicus curiae no processo em que o presidente Jair Bolsonaro questiona medidas restritivas impostas por governadores e prefeitos na pandemia.
No documento enviado ao Supremo, o relator da CPI argumenta que decisões incidentes na ação repercutirão em “direitos, deveres e atos atualmente investigados pela CPI da Pandemia, ainda em curso de fase instrutória no Senado Federal”.
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O presidente Jair Bolsonaro por meio da AGU (Advocacia Geral da União) acionou o STF, em 27 de maio, contra ações dos governos de Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Norte para tentar conter o avanço da pandemia nesses locais.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) mira medidas restritivas como lockdown e toque de recolher, adotadas para frear a transmissão do novo coronavírus.
CPI em alta
“Nenhuma CPI teve tanto apoio popular como essa da pandemia”, disse Renan Calheiros, em entrevista à Folha de S. Paulo.
“É uma investigação fácil de fazer, tem muita coisa aí, só fazer uma linha do tempo. Quem decidiu incluir a cloroquina como política pública, com dinheiro público?”
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Perguntado sobre a necessidade de convocar Anderson Torres, que tentou intimidar a CPI com a PF, ele respondeu: “O governo não vai transformar a CPI em sucursal do gabinete do ódio.”
O amor de Renan está em viés de alta.
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil