Senado facilita compra de vacinas contra covid por estados e municĂpios
O texto aprovado no Senado vai Ă sanĂ§Ă£o presidencial e determina que a aplicaĂ§Ă£o de vacinas deve seguir o Plano Nacional de ImunizaĂ§Ă£o (PNI) do MinistĂ©rio da SaĂºde

Publicado em: 02/03/2021 Ă s 22:25 | Atualizado em: 02/03/2021 Ă s 22:25
O Senado aprovou, nesta terça-feira (2), a Medida ProvisĂ³ria (MP) 1.026/2021, que facilita a compra de vacinas contra o coronavĂrus (covid-19). O texto, que segue agora para sanĂ§Ă£o do presidente da RepĂºblica, dispensa licitaĂ§Ă£o e estabelece regras mais flexĂveis para a aquisiĂ§Ă£o de insumos e serviços necessĂ¡rios Ă imunizaĂ§Ă£o contra essa doença.Â
Antes de chegar ao Senado, essa medida provisĂ³ria jĂ¡ havia sido aprovada na CĂ¢mara.
Como o texto foi modificado pelos deputados, passou a tramitar sob a forma de projeto de lei de conversĂ£o: PLV 1/21.Â
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O texto determina que a aplicaĂ§Ă£o de vacinas contra a covid-19 deve seguir o Plano Nacional de ImunizaĂ§Ă£o (PNI) do MinistĂ©rio da SaĂºde.
AlĂ©m disso, autoriza estados e municĂpios a comprar e aplicar imunizantes caso a UniĂ£o nĂ£o adquira doses suficientes para os grupos prioritĂ¡rios previstos.
O parecer do relator, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), nĂ£o traz mudanças significativas em relaĂ§Ă£o Ă versĂ£o aprovada pela CĂ¢mara.
Em razĂ£o da urgĂªncia da medida e para evitar um retorno Ă CĂ¢mara, Randolfe optou por rejeitar todas as emendas de mĂ©rito apresentadas pelos senadores e recomendou a aprovaĂ§Ă£o do texto com alguns ajustes de redaĂ§Ă£o.Â
Randolfe elogiou a atenĂ§Ă£o que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tem dado Ă necessidade de ganho de escala da vacinaĂ§Ă£o, pauta que, segundo Randolfe, Ă© a mais importante do paĂs neste momento.Â
A medida provisĂ³ria aprovada, nesta terça, acompanha entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que jĂ¡ decidiu por permitir a estados e municĂpios a compra e a distribuiĂ§Ă£o de vacinas caso o governo federal nĂ£o cumpra o PNI.
O julgamento no STF foi motivado por aĂ§Ă£o da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).Â
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Foto: Marcos Oliveira/AgĂªncia Senado