Amazonas abre academias e mantém toque de recolher até 7 de março
A prorrogação das medidas restritivas no Amazonas, com mais flexibilização, acontece com a taxa de ocupação de UTI em 87,7%

Da Redação do BNC Amazonas*
Publicado em: 27/02/2021 às 11:16 | Atualizado em: 27/02/2021 às 19:12
O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), anunciou neste sábado (27) que estão prorrogadas medidas restritivas contra o coronavírus (covid) por mais uma semana, até o próximo dia 7. O decreto é o 43.450, de 19 de fevereiro.
Contudo, as chamadas atividades econômicas não essenciais ganharam mais flexibilização nas restrições. Por exemplo, as academias de ginástica e similares. Poderão funcionar de segunda a sábado, de 6 às 11h.
Segundo Lima, sua decisão é com aval do Comitê Estadual de Enfrentamento da Covid-19. De acordo com os números de acompanhamento da doença, todos os municípios do Amazonas estão no nível roxo de transmissão, o mais elevado. A capital Manaus está logo abaixo, na fase vermelha (0,92).
O significado disso é que cem pessoas infectadas podem transmitir o vírus para outras 92, conforme a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).
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Alta ocupação de UTI
Dessa maneira, a taxa de ocupação de leitos de UTI no estado é de 87,7%.
Conforme o órgão do governo, o estado apresentou no dia 24 queda de 21% na média de contaminados. E de 19% na de óbitos, desde o dia 10 do mês.
De acordo com o governo, o estado dispõe hoje de 426 leitos de UTI exclusivos para pacientes de covid. Os chamados leitos clínicos são 1.039.
Atrás de vacina
Por meio do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, que reúne governadores da região, o Amazonas manifestou a nove fabricantes de vacinas no país e no exterior a intenção de adquirir doses de vacinas.
Além dos laboratórios, a embaixada da China no Brasil foi acionada para colaborar nesse objetivo.
Conforme o presidente do consórcio e governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), há necessidade de “ampliar a vacinação na Amazônia, salvando vidas e criando condições para a retomada do desenvolvimento econômico sustentável”.
*Com informações da Secom
Foto: Diego Peres/Secom