Serafim pede que Arthur Neto não leiloe balneário histórico do Parque 10
Em suma, o deputado considera que o leilão vai ser maléfico para Manaus. E criticou os pares da ALE-AM

Publicado em: 03/12/2020 às 13:24 | Atualizado em: 03/12/2020 às 13:25
O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) fez um apelo ao prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), para suspender leilão da área do antigo balneário do bairro Parque 10 de Novembro.
Conforme publicado pela prefeitura em diário oficial, o histórico balneário na região Centro-Sul da capital será um dos imóveis vendidos em leilão no dia 9.
Para o parlamentar, ex-prefeito de Manaus (2005-2008), “seria o leilão da nossa história”.
“Um leilão dessa área é um leilão da nossa história. Vender isso para especulação imobiliária não vai fazer bem à nossa história, não vai fazer bem ao urbanismo e à nossa mobilidade urbana”.
Dessa maneira, Serafim levou para a tribuna da Assembleia Legislativa (ALE-AM) nesta quinta (3) imagens do antigo balneário, que tinha piscina natural na década de 60. De acordo com a história, o local já foi dos principais pontos de lazer do manauense.
Além disso, o balneário foi palco de apresentação da Orquestra Sinfônica de Manaus na primeira década deste século.
Leia mais
Serafim se queixa da não liberação das verbas de suas emendas
Amazonino e o projeto
“No último ano da minha administração como prefeito de Manaus consegui aprovar um projeto na Caixa [banco] para duas pistas marginais. Duas de cada lado do igarapé, ligando a avenida Maceió à Djalma Batista. Isso faria parte do grande projeto do corredor do Mindu”.
De acordo com Serafim, o prefeito que o sucedeu (Amazonino Mendes, hoje no Podemos) mudou o projeto original.
“Mudou tanto o projeto que acabou não fazendo nada. A atual administração retomou o projeto, mas resolveu tocar lá da zona leste rumo à zona centro-sul”.
Em suma, o deputado considera que o leilão vai ser maléfico para Manaus. E criticou os pares da ALE-AM:
“Lembro quando venderam o cine Guarany para colocar aquele caixote [hoje agência de banco], ninguém falou nada. Todos ficaram calados no parlamento. Não quero levar na minha história a culpa de ter ficado calado diante de uma situação dessa”.
Fotos: Divulgação