STJ converte em preventiva prisão de Pastor Everaldo

O Pastor Everaldo foi preso na sexta-feira da semana passada (28) por causa de suposto envolvimento no esquema de corrupção.

STJ converte em preventiva prisão de Pastor Everaldo

Publicado em: 06/09/2020 às 07:21 | Atualizado em: 06/09/2020 às 07:21

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu converter a prisão do presidente do PSC, Pastor Everaldo, de temporária para preventiva (que não tem prazo para acabar).

A decisão foi tomada na quinta-feira (04) pelo ministro Benedito Gonçalves, relator da Corte que acompanha a Operação Tris In Idem.

A determinação do ministro atende pedido da Procuradoria-Geral da República.

A operação, de iniciativa do Ministério Público Federal, é um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro, e que também resultou no afastamento do governador fluminense Wilson Witzel, por 180 dias.

O Pastor Everaldo foi preso na sexta-feira da semana passada (28) por causa de suposto envolvimento no esquema de corrupção.

A prisão temporária já havia sido prorrogada uma vez a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que também solicitou a manutenção do encarceramento do Pastor.

Em nota enviada à imprensa, a direção do PSC afirma que o Pastor Everaldo “está sendo alvo de uma delação mentirosa.”

 

Leia mais

Pastor Everaldo, preso por corrupção, batizou Bolsonaro no Jordão

O comunicado descreve que “o Pastor reafirma sua inocência, confiança na Justiça e fé em Deus.”

Para o PSC, a prisão “é desnecessária” e o Pastor Everaldo, é “um cidadão que sempre esteve à disposição das autoridades.

O partido alerta que “a criminalização da política fragiliza a democracia.”

Na última quinta-feira (3), o STJ também transformou em preventiva a prisão do empresário José Carlos Melo, apontado como suposto integrante da organização acusada de desvios em contratos de prestação de serviço e fornecimento junto ao governo do Rio.

 

Leia mais  na Agência Brasil

 

Foto:  Marcelo Camargo/Agência Brasil