Greve dos funcionĂ¡rios dos Correios preocupa governo federal
A empresa tenta convencer os funcionĂ¡rios a nĂ£o aderirem e classifica a paralisaĂ§Ă£o de "reaĂ§Ă£o imprĂ³pria"

Publicado em: 31/07/2020 Ă s 09:50 | Atualizado em: 31/07/2020 Ă s 09:52
O governo estĂ¡ preocupado com a decisĂ£o dos funcionĂ¡rios dos Correios de entrarem em greve.
A paralisaĂ§Ă£o estĂ¡ marcada para terça-feira (04).
O governo jĂ¡ admite que o caso vai parar no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
“No meio da pandemia, uma greve dos Correios Ă© gasolina no incĂªndio”, afirmou Ă Â CNN uma fonte da estata.
A empresa tenta convencer os funcionĂ¡rios a nĂ£o aderirem e classifica a paralisaĂ§Ă£o de “reaĂ§Ă£o imprĂ³pria”.
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Nenhuma negociaĂ§Ă£o deu certo.
“Certa do compromisso e da responsabilidade de seus empregados com a populaĂ§Ă£o e o paĂs, espera que a adesĂ£o a uma possĂvel paralisaĂ§Ă£o, se houver, seja Ănfima e incapaz de prejudicar o serviço postal e os brasileiros”, afirma a empresa em comunicado.
Em 2017, a categoria chegou a passar mais de 15 dias em greve.
A sensaĂ§Ă£o na cĂºpula da empresa Ă© de que o governo nĂ£o conseguirĂ¡ desmobilizar os funcionĂ¡rios.
Os Correios apresentaram uma proposta tachada de pacote de maldades, que prevĂª ajustes no vale refeiĂ§Ă£o e na remuneraĂ§Ă£o de fĂ©rias, entre outros pontos.
A empresa afirma que a circulaĂ§Ă£o de informações erradas provocou “confusĂ£o nos empregados”.
Na quinta-feira (30), funcionĂ¡rios dos Correios encaminharam um comunicado ao presidente da estatal, Floriano Peixoto.
Eles informaram que farĂ£o greve por tempo indeterminado “por nĂ£o terem suas reivindicações atendidas pela empresa na mesa de negociaĂ§Ă£o”.
A FederaĂ§Ă£o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, TelĂ©grafos e Similares (Fentect) reivindica reajuste salarial e afirma que a proposta do governo retira direitos.
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Foto: Marcelo Camargo / AgĂªncia Brasil