Afeam estende renegociação de dívidas e crédito emergencial

O crédito emergencial, lançado em abril pela agência, é destinado a capital de giro para custear as principais despesas de empresas

Publicado em: 02/07/2020 às 16:35 | Atualizado em: 02/07/2020 às 16:42

O Governo do Estado, por meio da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), prorrogou o prazo para acesso a crédito emergencial até novembro e as condições de renegociação de débitos até setembro.

Além disso, o governo ampliou orçamento dessa linha de financiamento de R$ 70 para R$ 90 milhões, para a capital e municípios do interior.

Tal ações foram aprovadas na 8ª reunião extraordinária do comitê do Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social (FMPES), realizada dia 30 de junho.

O crédito emergencial, lançado em abril pela agência, é destinado a capital de giro para custear as principais despesas e custos operacionais da empresa. Por exemplo, folha de pagamento, aluguel, contas de consumo e manutenção das atividades produtivas.

Dessa maneira, abrange autônomos, microempreendedor individual (MEI), micro e pequenas empresas, profissionais liberais e atividades voltadas ao setor primário.

A linha de financiamento, disponível exclusivamente pelo site da Afeam, possui taxas de juros de 3,6% a 9,6% ao ano e prazos flexíveis, com carência de 180 dias para iniciar os pagamentos.

Com a ampliação dos prazos, as propostas serão aceitas pela Afeam até novembro, e a liberação do recursos, até dezembro.

 

Renegociação

As condições de renegociação prorrogadas até 30 de setembro oferecem vantagens. Entre elas, prazo de até 180 dias para iniciar os pagamentos e suspensão do envio para órgãos de restrição (SPC/Serasa/Protesto).

Para os clientes adimplentes na data base de 1º de março de 2020, além das vantagens já citadas, será mantido o conceito do cliente na agência e a concessão de desconto de juros, multa e bônus de adimplência.

De acordo com a Afeam, o crédito emergencial no pirmeiro semestre atingiu R$ 40 milhões em financiamentos. Ou seja, um crescimento de 35% em relação à média de aplicação dos últimos três anos.

 

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Foto: Divulgação/Afeam