MPF vai investigar pastor da Funai por aglomeração de indígenas em culto
Evento teria envolvido a participação de 400 pessoas em comunidade indígena de Benjamin Constant, na tríplice fronteira com Peru e Colômbia

Publicado em: 18/05/2020 às 20:09 | Atualizado em: 18/05/2020 às 20:09
O MPF pediu, no dia 31 de março, a instauração de inquérito para apuração do crime. Este, portanto, previsto no art. 268, do Código Penal (Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa). A partir disso, o pedido foi atendido no dia 12 de maio.
O desrespeito às medidas de isolamento social determinadas pelo poder público foi denunciado pela procuradoria federal. Esta especializada junto à Funai.
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Amenização dos efeitos
Novas denúncias encaminhadas ao MPF dão conta de que outros cultos foram realizados, na comunidade indígena Feijoal. Principalmente após o dia 28 de março e que moradores têm sido ameaçados por denunciarem essas violações.
O inquérito segue em tramitação na Polícia Federal em Tabatinga, que deverá executar as diligências necessárias e remeter ao MPF para análise e manifestação.
Foto: Divulgação
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