Fatores extras ajudam país a arrecadar R$ 1,568 trilhão em impostos

Setores econômicos que mais contribuíram para o resultado foram as entidades financeiras, a extração de minerais metálicos entre outros.

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Publicado em: 23/01/2020 às 20:21 | Atualizado em: 23/01/2020 às 20:42

A arrecadação de impostos federais em 2019 totalizou R$ 1,537 trilhão, um crescimento real de 1,69% em comparação ao ano anterior. Corrigido pela inflação, o valor chegou a R$ 1,568 trilhão, o maior volume desde 2014, de R$ 1,598 trilhão. A análise das receitas do último ano foi divulgada nesta quinta-feira (23) pela Receita Federal.

Na publicação da Agência Brasil, a Receita informa que o resultado de 2019 pode ser explicado pelo desempenho da atividade econômica e “por fatores não recorrentes”, ou seja, que não se repetem.

Os setores econômicos que mais contribuíram para o resultado foram as entidades financeiras, a extração de minerais (foto) metálicos, a eletricidade, o comércio atacadista e as atividades auxiliares do setor financeiro.

Um dos fatores não recorrentes citados pela Receita foram as reorganizações societárias de empresas (fusões e aquisições), que afetaram as arrecadações do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

O volume arrecadado com os dois impostos chegou a R$ 14 bilhões, também influenciado pelas alterações nas regras de compensação de créditos tributários com débitos relativos ao recolhimento mensal por estimativa.

 

Foto: Divulgação/Agência Amapá